segunda-feira, 17 de novembro de 2014

PASTORES AMARGURADOS


Há muitos pastores perturbados com a raiz de amargura que brotou em seus corações. Esta raiz de amargura, isto é, "de tristeza amarga, extrema maldade, fruto amargo de ódio" faz parte da vida de muitos obreiros. Caim teve este sentimento em relação a Abel, seu irmão, e o assassinou. Temos pastores com sérios problemas de relacionamento com ex-igrejas e igrejas que pastoreiam. Também, guardam ódio e rancor de colegas de ministério, amargando um sentimento de ódio e rejeição. Obreiros que levam o peso da amargura, do ressentimento quase que insuportável.

Homens encurvados pelo peso de relacionamentos conflituosos. Que carregam seus desafetos nas costas por onde andam. Sabemos que a rejeição e a inveja produzem amarguras profundas, nas entranhas. Lideres que guardam ressentimentos não vivem em paz com Deus, consigo mesmos e com o próximo. As secreções do ódio saem pelos cantos da boca. São candidatos a doenças da mente e do coração. Suas palavras são carregadas do veneno do ódio, da natureza de serpente. Contaminam os que estão por perto. A família é a que mais sofre. 

O meu amado professor, Pastor Darci Dusilek, de saudosa memória, escreveu um precioso livro intitulado "Amargura ou Amar Cura?". Ele defende a tese de que a amargura adoece, mas o amar cura. De que é preciso liberar o perdão e não ficar pelos cantos com um coração pesado pela tristeza profunda, experimentando o sabor amargo do ódio. Fico extremamente triste com a situação de pastores que não se dão. Que detonam o companheiro de ministério. Como estes homens podem pastorear? Como estes homens podem pregar o amor nos púlpitos e nas casas? Como eles podem ser moderadores e apaziguadores nos relacionamentos conflituosos na família e na igreja? Como podem falar do que não vivem? Não é possível ser pastor sem buscar a santificação pessoal e nos seus relacionamentos. Fomos alcançados pela graça e, por esta razão, precisamos ser graciosos com todos, principalmente com os que nos atingem, nos prejudicam.

O Senhor Jesus foi muito claro ao dizer: "Amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, para que SEJAIS filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis demais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus" (Mt 5.44-48). Este texto é um remédio muito eficaz contra a amargura produzida nos relacionamentos complicados.

Não combina com o pastor ter relacionamentos odiosos.

Paulo diz que "ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser MANSO para com todos, apto para ensinar, sofredor; instruindo com MANSIDÃO os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade e tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em cuja vontade estão presos" (2 Tm 2.24-26). É impressionante que líderes de igrejas, especialmente pastores, caiam nos laços do diabo, presos por ressentimentos, ódios e amarguras, prejudicando a sua vida, sua família e a igreja, dando um péssimo testemunho do Evangelho da graça.

A inimizade não faz parte da nova natureza recebida de Deus por meio de Cristo no poder do Espírito Santo. Inimizade, amargura, ódio, fazem parte das obras da carne, são manifestações próprias da natureza humana (Gl 5.19-21) e não do fruto do Espírito Santo (Gl 5.22,23). Muitos obreiros precisam ser libertos dos sentimentos facciosos produzidos pela cardiopatia, pela doença do coração (Jr 17.9,10; Mt 15.19,20). Sabemos que há obreiros que espalham o veneno da inimizade, contenda, maledicência em todos os níveis. É impressionante como temos a capacidade desta velha natureza, de Adão, que vez por outra nos sugere coisas ruins. Nutrimos opiniões erradas acerca das pessoas e de companheiros de ministério.
Espalhamos boatos. Rotulamos pessoas implacavelmente. O nosso estilo de vida cristão deve definir os nossos relacionamentos. O Senhor Jesus nos ensina a amar e a orar por aqueles que nos fazem mal. Quando agimos em conformidade com a ordem de Cristo temos saúde, nossos relacionamentos fluem e nos tornamos pessoas maduras que sabem conviver com os que pensam de forma diferente. Como é precioso conviver com pessoas maduras, puras, sinceras e comprometidas com os valores do Reino de Deus!
Que o Senhor nos livre da raiz de amargura, da raiz do ressentimento e da inveja. Que o Pai nos conceda a graça de vivermos amorosa e criativamente com os nossos irmãos e companheiros de jugo, de ministério. Que os nossos ouvidos ouçam coisas que edificam. Não nutramos conversas com gente amargurada, ressentida e odiosa. Não participemos das rodas de desconstrução do caráter do nosso próximo, do nosso irmão de ministério. Compreendamos que somos diferentes de temperamento e de formação. Não nos consideremos melhores que ninguém. Não disputemos cargos com quem quer que seja. Sejamos mansos e humildes de coração como o Mestre (Mt 11.29). Que nos prestemos a falar bem do próximo, a realçar suas virtudes e a minimizar seus defeitos. Que ajudemos os amargurados. Sejamos pessoas graciosas, generosas, bondosas, facilitadoras e gratas sempre em Cristo Jesus e para a Glória de Deus, nosso Pai.

Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.institutojetro.com e comunicada sua utilização através do e-mail 
Autor: Oswaldo Luiz Gomes Jacob
Vi no Blog A Pedra

terça-feira, 11 de novembro de 2014

ADORAÇÃO CRISTÃ E PAGÃ NAS IGREJAS EVANGÉLICAS



Há um grande mal-entendido nas igrejas sobre o propósito da música na adoração cristã. Igrejas rotineiramente anunciam um culto “dinâmico” e “transformador”, o qual “levará você para mais perto de Deus” ou “que irá mudar a sua vida”. Certos CD’s de adoração prometem que a música irá “levá-lo para dentro da presença de Deus”. Até mesmo um panfleto, anunciando uma conferência para líderes de adoração, dizia:

Junte-se a nós para essa dinâmica aula, a qual irá colocar você no caminho certo e inspirador, onde você poderá se encontrar com Deus e receber a energia e o amor que você precisa para ser um agente e um agitador no mundo de hoje… Além disso, nossos programas de ensino são eventos de adoração que irão colocar você em contato com o poder e o amor de Deus”.

O problema com o panfleto e com muitos anúncios de igrejas é que esse tipo de promessa revela um significante erro teológico. A música é vista como um meio para facilitar um encontro com Deus. Ela irá nos levar para perto de Deus. Nesse esquema, a música se torna um mediador entre Deus e o homem. No entanto, essa ideia está mais próxima das práticas pagãs do que da adoração cristã.

Jesus é o único mediador entre Deus e o homem. Somente Ele é quem nos leva para Deus. A noção popular – porém errônea – relativa à música de adoração mina a fundamental verdade da fé cristã. É irônico que muitos cristãos neguem o papel das ordenanças sacramentais, as quais o próprio Senhor deu para sua igreja (batismo e a Santa Ceia), mas anseiem em dar poderes sacramentais para a música. A música e a “experiência da adoração” são vistas como meios pelos quais nós entramos na presença de Deus e recebemos seus benefícios salvíficos. Não há simplesmente nenhuma evidência na Escritura que diga que a música media diretamente encontros ou experiências com Deus. Essa é uma noção comum no paganismo. Está bem longe do Cristianismo.

Em seu útil livro “True Worship” (Verdadeira Adoração), Vaughan Roberts mostra quatro consequências de se ver a música como um encontro com Deus. Vou resumi-los.

1. A palavra de Deus é marginalizada

Em várias igrejas e encontros cristãos, não é incomum a Palavra de Deus ser deixada de lado. A música dá uma elusiva sensação de “entorpecimento”, enquanto a Bíblia é algo mundano. Os púlpitos têm diminuído e até mesmo desparecido, enquanto as bandas e as luzes têm crescido. Mas a fé não vem da música, experiências dinâmicas ou supostos encontros com Deus. A Fé nasce por meio da proclamação da Palavra de Deus (Rom. 10.17).

2. Nossa certeza é ameaçada

Se associarmos a presença de Deus com uma particular experiência ou emoção, o que acontecerá quando não sentirmos mais isso? Nós procuraremos igrejas cujas bandas de louvor, orquestras ou órgãos produzam em nós os sentimentos que nós estamos procurando. Mas a realidade de Deus em nossas vidas depende da mediação de Cristo, não de experiências subjetivas.

3. Músicos ganham status sacerdotais

Quando a música é vista como meio de encontro com Deus, os líderes de louvor e músicos começam a exercer o papel de pastor. Eles se tornam aqueles – no lugar de Jesus Cristo, o único que já cumpriu esse papel – que trazem até nós a presença de Deus. Dessa forma, quando um líder de louvor ou banda não me ajuda a experimentar Deus, então ele falhou e deve ser substituído. Por outro lado, quando acreditamos que eles tiveram sucesso em nos levar à presença de Deus, então eles terão em nossa mente um status elevado.

4. A divisão aumenta

Quando nós identificamos um sentimento como um encontro com Deus, e apenas uma determinada música produz esse sentimento, então nós insistiremos que aquela música deverá ser tocada regularmente em nossa igreja e reuniões. Se todos tiverem o mesmo gosto que o nosso, não haverá problema. Mas se outros dependem de outra música para produzirem esse sentimento, então é importante para eles que a divisão seja cultivada. E porque nós rotineiramente classificamos esses sentimentos como encontros com Deus, nossas demandas para que esse sentimento seja produzido se tornam rígidas. Esse é o motivo pelo qual muitas igrejas sucumbem ao oferecerem múltiplos estilos de culto. Fazendo isso, eles, sem querer, sancionam a divisão e a centralização do ego no meio do povo de Deus.

A Escritura é cheia de exortações para o povo de Deus cantar e fazer músicas para o Senhor. Nosso Deus foi gracioso em nos dar esse meio de adorá-lo. Mas é importante entender que a música, em nossa adoração, é para dois propósitos específicos: honrar a Deus e edificar a comunidade dos crentes. Infelizmente, muitos cristãos tendem a dar à música um poder sacramental sobre o qual a Escritura jamais falou.

Fonte: Blog Bereianos

sábado, 1 de novembro de 2014

SETE FATOS QUE INCOMODAM UM PASTOR DE VERDADE

Recebi esse texto por email de um novo amigo.

SETE FATOS QUE INCOMODAM UM PASTOR (DE VERDADE)

Em dias como os nossos, o que poderiam mais incomodar alguém vocacionado para o ministério? Bem muitos são os desafios a serem encontrados, mas existem sete que saltam aos olhos.

1.    Observar que as pessoas não amadurecem. Pastores verdadeiramente chamados não esperam que as pessoas sejam eternamente dependentes, antes pelo contrario almejam que elas cresçam e que depois de um tempo sejam capazes de enfrentar e resolver alguns conflitos mínimos nas suas vidas sem ter que viver dependentes de gurus ou pseudo-mestres da espiritualidade.

2.   Verificar que qualquer um ostenta o titulo de Pastor. É profundamente frustrante saber que em dias como os nossos qualquer um pode ser nomeado ou denominado como pastor, não importa se obteve alguma formação, se foi experimentado, tanto nas praticas ministeriais como na arena dos desafios éticos.

3.    Constatar que o ministério virou um negócio. É muito triste para Pastores vocacionados saberem que o espaço social onde atuam, atuam muitos como interesse puramente mercadológico. Provoca pavor em um Pastor verdadeiro saber que ele divide espaço na sociedade com pessoas que só tem um interesse, ganhar dinheiro.

4.  Descobrir que as ovelhas vivem encantadas pelos mercenários. Nada indigna mais um pastor do que ouvir uma ovelha manifestar sua admiração por alguém que prega o evangelho por dinheiro. É frustrante saber que via de regra, com algumas exceções alguns dos mais elogiados ministros dos nossos dias são conhecidos nos bastidores eclesiásticos pelas suas patifarias.

5.   Vislumbrar que manipulação vale mais que ensino. O dia mais triste na vida de um pastor é aquele em que ele descobre que não basta ele manusear bem uma Bíblia, precisa dominar as técnicas de manipulação de auditório.

6.    Deparar-se com o fato de que estruturas valem mais que cuidado. Desestimula demais quando um pastor de maneira inexorável se convence que os cuidados já foram de maneira sistemática negligenciados em favor da estrutura do templo ou da instituição

7.    Enxergar o que é patente ultimamente: carisma vale mais que caráter. Compromisso, ética, postura, fidelidade, dedicação, acessibilidade, nenhum desses elementos importam para uma comunidade que tem como preocupação ultima de seguir alguém que tenha carisma. Não importante o quão duvidoso é o seu caráter.

Então por que permanecer Pastor em um ambiente apocalíptico como este?
A justificativa para continuar nesta empreitada saiu da boca do Todo-Poderoso quando adverte os mercenários e promete constituir bons pastores. ELE diz:
“…Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e delas não cuidastes; mas eu cuidarei em vos castigar a maldade das vossas ações, diz o SENHOR. Eu mesmo recolherei o restante das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; serão fecundas e se multiplicarão. Levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e elas jamais temerão, nem se espantarão; nem uma delas faltará, diz o SENHOR….” Jeremias 23.1-4

Se os mercenários se auto constituíram para estarem a frente do rebanho, o mesmo não se pode falar a respeito dos fieis Pastores, estes não estão por sua vontade, antes foram escolhidos pelo Sumo-Pastor. Afinal é ELE mesmo que diz:
“…Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda….” João 15.16
http://paulo-saraiva.blogspot.com/2011/04/sete-fatos-que-incomodam-um-pastor.html

Maranata. Ora Vem Senhor Jesus!
Deus abençoe a todos.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

ORAÇÃO DO ELEITOR ARREPENDIDO


Senhor Deus, dentre os muitos erros que tenho cometido, um tem me incomodado em demasia nos últimos dias.

Acreditei, por um espaço de tempo, que uma ideologia partidária poderia mudar a história do meu país. Errei ao acreditar que esse ideário político marxista-leninista poderia, na prática, condizer com a ética cristã e acreditei que o Partido que está no governo, através de personagens históricos e de luta, seria o melhor para a condução de nossa nação.

Deus, quando soube que os homens a quem dei o poder para governar, estavam envolvidos na mais alta corrupção, minha consciência ficou em chamas. E o pior, agora, presos, agem como se fossem presos políticos, perseguidos injustamente e encarcerados por um ideal.

Perdão, precipitei-me em elegê-los, posto que, no caminhar, descobri que seus objetivos eram alheios às minhas convicções cristã, minha cosmovisão e ao meu ideal socioeconômico, político e religioso.
Desiludido, venho assumir minha tristeza, indignação e reconhecer meu erro. Agora mesmo, em meio ao período eleitoral e diante das calúnias que levantam contra os adversários políticos, percebo o quanto são sagazes, mentirosos contumazes e de que são capazes para se manterem no poder.

Senhor, por que não quero a liberação do aborto e não aceito o casamento de pessoas do mesmo sexo, estou disposto a mudar meu voto. Por não concordar com a política da corrupção que se instalou nas estatais no atual governo, estou convencido a não mais votar neles. Por não acreditar que eles nada sabiam acerca do mensalão e por não crer que nada soubessem sobre o escândalo da Petrobrás, nossa maior empresa, tomei a decisão.

Deus, mais quatro anos com eles seria muito dolorido para toda a nação brasileira conviver com os escândalos que surgem a cada dia: O Valerioduto, a operação Lava-Jato, o delator da Petrobrás, o Caixa 2 na campanha da Bahia, o superfaturamento na compra da Refinaria de Pasadena, o rombo na Refinaria de Abreu e Lima.

Por fim, a chefe do executivo, flerta com as igrejas somente para angariar votos, prometendo os mesmos privilégios que seu antecessor prometera ao Papa, e ao mesmo tempo declarando a criminalização da suposta homofobia, bandeira esta que ameaça as igrejas evangélicas. Em recente discurso na ONU, sugeriu o diálogo com extremistas que decapitam cristãos católicos ou evangélicos somente por não serem fanáticos islâmicos como eles.

É verdade que nem tudo foi perdido nesses anos e eles até fizeram algumas coisas boas, mas somente agora descobri que não foi em nome de um ideal político, todavia, visavam a permanência no poder. Muito do que foi prometido não saiu do papel, como: a transposição das águas do Rio São Francisco, as milhares de creche, o crescimento na economia, entre outros.

Senhor Deus, por isso, peço que, através do teu poder, e do meu poder através do voto, ponhamos um fim nesse período negro de nossa história política. Confesso que errei, mas agora quero acertar. Ajuda-me. Não quero mais votar em gente assim. Gente que diz que para ser reeleito, “faz o diabo”.

Pai, perdoa-me e ouve minha súplica: dá-nos um governo justo e que ponha fim à corrupção reinante em nosso Brasil. Amém!

Maranata.

Deus abençoe a todos.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O PREGADOR ENTRE O PICADEIRO E O ALTAR

"Respeitável Público: Com vocês... ooo PREGADOOOORR!!"

(LEIAM ESSE ARTIGO DO MEU AMIGO PR. JESIEL FEITAS. VALE A PENA!!!).


É quase isto! Anuncia-se o pregador e então aparece atrás do púlpito alguém vestido num terno colorido, sapatos multicores, gravata linguiça ou gravata multicores com pedrarias a gosto, calças apertadas (cores a gosto - vermelho, verde, azul, roxo, preto, branco, amarelo), e outros adereços esquisitos. Outro dia, um deles apareceu com gravata, lenço e echarpe amarelos... Nitidamente estava preparado para um desfile na passarela, mas jamais para o púlpito! Um amado amigo meu, pregador renomado, disse há pouco tempo enquanto ministrava: "boa parte dos pregadores de hoje não está vestindo-se para vir ao culto apresentar-se a DEUS, mas para as mulheres que frequentam os cultos!" Logo pensei: "bem, a maioria deles ou entende bem pouco ou nada de ética, ou bem pouco ou nada de mulheres". Que DEUS perdoe-me o divertimento imaginário neste aspecto, mas, seria cômico se não fosse trágico! Deve o pregador vestir-se sobriamente, como é digno do púlpito. Não entendam-me mal, por favor, mas tenho inquietante irritação quando vejo coisas assim, e olhem que não tenho visto poucas. Já são vários anos viajando e ministrando em todo tipo de eventos por esse país e tenho sentido-me muitas vezes constrangido com algumas aberrações e situações ridículas com as quais deparo-me!


Tem mais: além do visual chocante, hilário ou deprimente, alguns também pecam gravemente na comunicação. Na débil tentativa de impressionar o público com uma linguagem mais rebuscada ou erudita, alguns lançam mão de termos desconhecidos, palavras não coloquiais e expressões esquisitas. Impostam suas vozes profundamente numa terrível manobra para chamarem atenção do público. Por outro lado, há os que exibem péssimo português. Outros, cumprimentam os obreiros ao chegarem no ambiente, com uma falsa e exibicionista reverência, inclinando-se à frente quase como o fazem os japoneses em sua característica cultura. Perdoem-me, mas não resisti. Senti-me impulsionado a escrever sobre isto. Gostaria mesmo que os companheiros e irmãos pregadores compreendessem isto de forma educativa, instrutiva, conselheira, como uma crítica positiva. Penso que o posso fazer como pastor e pregador do evangelho, embora consciente de minha pequenez, de minhas limitações e de minha disposição em SERVIR ao SENHOR.

Outra coisa estranha são as acrobacias ensaiadas por alguns que movimentam-se desenfreadamente, agitam os braços freneticamente, gritam excessivamente o tempo todo, saem correndo no meio da igreja e coisas do tipo. Conheço alguns que ocupam o tempo no altar contando anedotas e fazendo o povo rir, em alguns casos, inclusive, com linguajares e histórias que não caem bem no ambiente espiritual e especialmente no púlpito da Casa de DEUS! Não que o bom humor não seja bem-vindo, e gosto de ouvir pregadores alegres, mas faça-se tudo com ordem e decência. Igreja não é circo, altar não é picadeiro e pregador não é palhaço; com todo respeito aos profissionais do ramo! Fico realmente estarrecido com estes comportamentos e creio que boa parte dos meus caros leitores sinta o mesmo! Claro que há aqueles pregadores que ocupam o outro extremo: postam-se rigidamente atrás do púlpito, não movem-se um centímetro sequer e discursam como se estivessem engessados, numa falsa ética e numa postura forçada, que foge ao natural e claramente o público percebe que aquela não é a real personalidade do pregador. Penso que o pregador deve agir naturalmente, óbvio que com aquela reverência necessária e característica ao púlpito, ao altar, à igreja, mas nunca mecânica ou roboticamente. Nem tampouco sem saudáveis limites que são inerentes ao bom senso.

Definitivamente, precisamos rever os conceitos. Especialmente os novos pregadores devem cuidar-se para não caírem nesses modismos e nessas esquisitices do nosso tempo. A igreja é lugar santo, o púlpito é sagrado e o altar dispensa comentários! Mais espiritualidade e menos espetáculos, mais GRAÇA e menos gracejos, mais unção e menos frases e gestos de efeitos forjados. O povo precisa ouvir a mensagem genuína do evangelho, ministrada por pregadores autênticos e comprometidos única e exclusivamente em fazer aparecer JESUS ao invés deles! O centro da mensagem é sempre CRISTO e nunca o pregador; a personalidade do culto é o SALVADOR e não o mensageiro e a pregação é um grito revelador em direção aos pecadores e não um espetáculo para promover o pregador. A igreja é uma comunidade de salvos adoradores, e não um circo de expectadores desejosos de espetáculos centrados no homem! Definitivamente, não confundamos ALTAR com PICADEIRO!

Pr. Jesiel Freitas
Ministério Palavra no Altar

terça-feira, 12 de agosto de 2014

JESUS: O VERDADEIRO E MELHOR DE TODOS


Jesus é o verdadeiro e melhor Adão, que passou pelo teste no jardim e cuja obediência é imputada a nós.
Jesus é o verdadeiro e melhor Abel que, apesar de inocentemente morto, possui o sangue que clama, não para nossa condenação, mas para completa absolvição.
Jesus é o verdadeiro e melhor Abraão que respondeu ao chamado de Deus para deixar todo o conforto e a família e saiu para o vazio sem saber para onde ia, a fim de criar um novo povo de Deus.
Jesus é o verdadeiro e melhor Isaque, que foi não somente oferecido pelo Seu Pai no monte, mas foi verdadeiramente sacrificado por nós. E assim como Deus disse a Abraão, “agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho”, nós também podemos olhar para Deus levando Seu Filho até o alto do monte e sacrificando-o, e então dizer, “Agora nós sabemos que Tu nos amas porque não retiveste Teu Filho, Teu único Filho a quem Tu amas, de nós.”
Jesus é o verdadeiro e melhor Jacó que lutou e sofreu o golpe de justiça que merecíamos, de forma que nós, assim como Jacó, só recebêssemos as feridas da graça para nos despertar e disciplinar.
Jesus é o verdadeiro e melhor José que, à destra do rei, perdoa àqueles que o venderam e traíram e usa o seu novo poder para salvá-los.
Jesus é o verdadeiro e melhor Moisés que se põe na brecha entre o povo e Deus e que é mediador de uma nova aliança.
Jesus é a verdadeira e melhor Rocha de Moisés que, golpeada com a vara da justiça de Deus, agora nos dá água em pleno deserto.
Jesus é o verdadeiro e melhor Jó, sofredor verdadeiramente inocente, que então intercede e salva os seus tolos amigos.
Jesus é o verdadeiro e melhor Davi, cuja vitória torna-se a vitória do Seu povo, apesar deles nunca terem movido uma única pedra para conquistá-la.
Jesus é a verdadeira e melhor Ester que não apenas arriscou deixar um palácio terreno, mas perdeu o definitivo e divino; que não apenas arriscou sua vida, mas entregou-a para salvar o Seu povo.
Jesus é o verdadeiro e melhor Jonas que foi lançado para fora, na tempestade, para que nós pudéssemos ser trazidos para dentro.
Jesus é a verdadeira Rocha de Moisés, o verdadeiro Cordeiro pascal, inocente, perfeito, desamparado, sacrificado para que o anjo da morte não atentasse contra nós. Ele é o verdadeiro templo, o verdadeiro profeta, o verdadeiro sacerdote, o verdadeiro rei, o verdadeiro sacrifício, o verdadeiro cordeiro, a verdadeira luz, o verdadeiro pão.
A Bíblia definitivamente não é sobre você e eu. É sobre Jesus o Cristo.
Texto tirado da mensagem 4, de 5 mensagens, que o pastor Tim Keller fez no Brasil.

Fonte: http://ultimato.com.br/sites/marcosbotelho/2014/08/10/pregando-jesus-no-antigo-testamento/?__akacao=2032886&__akcnt=d3fceaa7&__akvkey=0f34&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Newsletter+%DAltimas+214+-+12%2F08%2F2014

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

JUDEUS DE TODO O MUNDO ARRECADAM DINHEIRO PARA A CONSTRUÇÃO DO TERCEIRO TEMPLO

Mesmo em meio a guerra atual com o Hamas em Gaza, os membros do Instituto do Templo continuam com sua campanha mundial pela reconstrução do Beit HaMikdash (Templo Sagrado), também chamado de Terceiro Templo.
Ele recebe esse nome por que o original, edificado por Salomão, terminado em cerca de 950 a.C. foi destruído na invasão babilônica em 586 a.C., sendo substituído pelo Templo construído pelo governador Herodes, que estava em pé nos dias de Jesus, e foi demolido no ano 70 pelo exército romano.
No ano passado, o movimento pela reconstrução ganhou novo fôlego, quando foram retomados os sacrifícios rituais no local, depois novos sacerdotes levitas foram treinados pelos rabinos para recomeçar os rituais descritos no Antigo Testamento, incluindo os que exigem a novilha vermelha. Por fim, anunciou-se que todas as 102 peças do interior do templo estão prontas, incluindo o véu de separação do Santo dos Santos.
A única peça faltante é a arca da aliança, que os rabinos acreditam estar enterrada no monte do Templo e que poderia ser recuperada assim que Israel retomar controle do local.
Nos últimos 30 dias o mundo tem pedido paz para Israel e o Instituto do Templo lançou uma campanha de arrecadação online, onde qualquer pessoa pode contribuir com a solução definitiva para o conflito segundo eles. Mas a solução proposta não irá agradar os muçulmanos, pois se trata de mais uma etapa da reconstrução do Templo.
Na página do projeto no site IndieGoGo, o texto de apresentação diz que a partir de 18 dólares [cerca de R$ 40] é possível colaborar com o projeto de reconstrução do Templo, que irá inaugurar “uma nova era de harmonia e paz universal”. Usando a premissa de que o local mais sagrado para os judeus foi concebido pelo próprio Deus, afirma “Não é o suficiente esperar e orar pelo Terceiro Templo. É uma obrigação bíblica construí-lo”.
O projeto arquitetônico já existe e mescla a revelação dos textos sagrados com a tecnologia moderna. O novo Templo será totalmente informatizado, contando com estacionamento subterrâneo, controle de temperatura, elevadores, docas para transporte público, acesso para cadeirantes e outras comodidades.
O Instituto do Templo garante que seus arquitetos são estudiosos da Torá e “irão garantir que tudo é construído com os mais altos padrões modernos, seguindo as leis judaicas”. O alvo da arrecadação do IndieGoGo é de 100 mil dólares, sendo que 30 mil irão para o Sinédrio (Lishkat HaGazit). Obviamente o custo total é muito maior, mas a intenção do Instituto do Templo é abrir a oportunidade para pessoas de todo mundo contribuírem.
Um vídeo em 3D mostrando os projetos arquitetônicos foi divulgado, o qual dá uma visão do aspecto do templo num cenário onde o Domo da Rocha, sagrado para os muçulmanos, já não existe mais.
Os criadores da campanha esclarecem que a construção do Templo não será realizada com o uso de violência e que seu acesso não será restrito apenas a grupos judaicos, mas seguirá o plano original, sendo uma casa de oração para todos os povos da Terra. Afirmam ainda que “Conforme foi previsto pelos profetas, o Templo Sagrado representa a santidade da vida humana e da paz e será o centro de uma peregrinação inspiradora para todas as pessoas”. 
fonte: https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3439065023362643567#editor/target=post;postID=3071017022490041083