sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

DIFERENÇAS IRRECONCILIÁVEIS ENTRE O ISLAMISMO E O CRISTIANISMO

Elwood McQuaid

No início da década de 80, três irmãos – todos muçulmanos ativos e devotos, filhos de um líder da fé islâmica – entregaram a vida ao Senhor Jesus Cristo. Em relação à sua conversão, eles escreveriam, mais tarde: "Nós não mudamos de religião. O sangue de Jesus nos salvou [...]. O que ocorreu foi o gracioso ato divino da redenção".
O pai os repudiou. "Poderia ter sido pior" – escreveram eles – "De acordo com a hadith 9.57, nós três deveríamos ter sido mortos". Eles só voltaram a ver o pai dezessete anos depois, em 1999, quatro dias antes da morte dele. E ele morreu muçulmano.
Hoje em dia, Ergun e Emir Caner são professores cristãos de história eclesiástica e teologia, e autores de um livro extraordinário, intitulado Unveiling Islam (Revelando o Islã, Kregel Publications). O livro está repleto de informações históricas sobre Maomé e a fé islâmica, e esclarece de forma brilhante as diferenças irreconciliáveis entre o cristianismo e o islamismo.

Maomé versus Jesus

Aos quarenta anos, Maomé começou a ter convulsões, e afirmava que foi através delas que recebeu a revelação de Deus (Alá), por meio do anjo Gabriel. Porém, ele tinha um "medo mortal" da fonte dessa revelação e achava estar possuído por demônios. Foi sua esposa que o convenceu do contrário.
Os Caner escrevem: "As dúvidas de Maomé são perturbadoras. Será que um autêntico profeta de Deus duvidaria da fonte de sua revelação? [...] Certamente nenhum dos genuínos profetas da Bíblia atribuiu a revelação de Deus aos demônios".
Maomé incumbiu todo muçulmano de empreender a guerra santa, a jihad. Em 627, na cidade de Medina, ele ordenou que 800 judeus fossem enterrados numa trincheira com as cabeças para fora, sem a menor possibilidade de reação, e depois decapitados, "um procedimento que levou um dia inteiro e prosseguiu pela noite adentro [...]. Jesus, por sua vez, não ordenou as cruzadas assassinas" – declararam os Caner. "Maomé era desumano na batalha [...]. Porém, a única vida que Jesus Cristo entregou voluntariamente foi a Sua própria. Seu caráter demonstra compaixão contínua e incontestável. Maomé, por outro lado, era imprevisível e hostil aos que se recusavam a segui-lo".

"vós que credes, combatei os descrentes que estão próximos de vós. E que sintam dureza em vós! E sabei que Deus está com os piedosos" (sura 9.123).
Os Caner continuam:
Ele matava seus críticos por expressarem seu pensamento, ordenou o espancamento de uma mulher para obter informações e manteve relações sexuais com uma criança de nove anos. Além disso, era um general sanguinário e atacava caravanas apenas para conseguir dinheiro para a expansão de seu movimento. Ele chegou até a quebrar as regras de guerra, comandando um ataque durante um mês sagrado.
Maomé "raramente conseguia uma conversão que não fosse através de coação". Além disso, confiava em suas próprias boas obras para chegar ao céu, e ordenou aos muçulmanos: "...matai os idólatras onde quer que os encontreis" (sura 9.5). Foi ele que fez constar do Corão a ordenança para a execução, crucificação, mutilação ou exílio de qualquer um que fizesse "guerra a Deus (Alá) e a seu Mensageiro..." (sura 5.33).
Ao contrário do cristianismo, o islamismo não tem o conceito de um relacionamento pessoal com Deus, e a ênfase que Jesus dava ao amor é completamente estranha ao islã: "O amor não entra na equação, pois a religião muçulmana está fundamentada no senso de dever e no desejo de receber a recompensa" – afirmam os Caner. Enquanto a Bíblia ensina "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem" (Mateus 5.44), os muçulmanos são ensinados a odiar os inimigos de Alá (como faz o próprio Alá), e o Corão promete o paraíso a todos os que morrerem lutando pelo islã.

Lutar até a morte

O Corão ensina seus seguidores a lutar até que o islamismo domine o mundo:
"Que combatam pela causa de Deus (Alá) os que trocam esta vida terrena pela vida futura! Pois quem combater pela causa de Deus, quer sucumba quer vença, conceder-lhe-emos grandes recompensas" (sura 4.74).
"Os crentes combatem na senda de Deus (Alá); os descrentes combatem na senda do ídolo Tagut. Combatei, pois, os aliados do demônio. A astúcia do demônio é ineficaz" (sura 4.76).
"Mas quando os meses sagrados tiverem transcorrido, matai os idólatras onde quer que os encontreis, e capturai-os e cercai-os e usai de emboscadas contra eles" (sura 9.5)
"Combatei-os: Deus (Alá) os castigará por vossas mãos e os humilhará e vos dará a vitória sobre eles..." (sura 9.14).
"Dos adeptos do Livro, combatei os que não creem em Deus nem no último dia e nem proíbem o que Deus (Alá) e seu Mensageiro proibiram e não seguem a verdadeira religião – até que paguem, humilhados, o tributo" (9.29).
"Mas o Mensageiro e os que creram lutaram com seus bens e sua vida. A abundância e a vitória lhes pertencerão" (sura 9.88).
"vós que credes, combatei os descrentes que estão próximos de vós. E que sintam dureza em vós! E sabei que Deus está com os piedosos" (sura 9.123).
"Quando, no campo da batalha, enfrentardes os que descreem, golpeai-os no pescoço. Depois, quando os tiverdes prostrado, apertai os grilhões. Depois, outorgai-lhes a liberdade ou exigi deles um resgate, até que a guerra descarregue seus fardos. Se Deus (Alá) quisesse, Ele mesmo os teria derrotado. Mas Ele assim determinou para vos provar uns pelos outros. E não deixará perder-se o mérito dos que morrem por sua causa" (sura 47.4).
"Deus ama os que combatem por Ele em fileiras semelhantes a uma parede bem construída" (sura 61.4).
"Foi Ele que enviou o Seu Mensageiro com a orientação e com a religião verídica para que a fizesse prevalecer sobre todas as outras religiões, ainda que isso desgoste os idólatras" (sura 61.9).
Realmente, estão bem claras as diferenças irreconciliáveis entre o cristianismo e o islã! 


As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

CRISTOFOBIA MATA 100 MIL CRISTÃOS POR ANO E O QUE DIZEM OS INTELECTUAIS? NADA!

Igrejas protestantes brasileiras, presbiterianas, foram atacadas no Níger, no Norte da África.
Por Reinaldo Azevedo, Revista Veja.

No dia 16 de agosto de 2013, escrevi aqui no meu blog um post cujo primeiro parágrafo dizia o seguinte:
“No ano passado — portanto, em 2012 —, pelo menos 105 mil pessoas foram assassinadas no mundo por um único motivo: eram cristãs. O número foi anunciado pelo sociólogo Maximo Introvigne, coordenador do Observatório de Liberdade Religiosa, da Itália. E, como é sabido, isso não gerou indignação, protestos, nada. Segundo a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), 75% dos ataques motivados por intolerância religiosa têm como alvos os… cristãos. Mundo afora, no entanto, o tema quente, o tema da hora — e não é diferente na imprensa brasileira —, é a chamada ‘islamofobia’”.

Pois é… Logo depois dos ataques facinorosos ocorridos em Paris, teve início o debate sobre a, quem diria?, “islamofobia”. E, é evidente, não foi diferente nas terras brasileiras. Que coisa! Leandro Colon informa na Folha que duas igrejas protestantes brasileiras, presbiterianas, foram atacadas no Níger, no Norte da África, em manifestações de protesto contra a publicação da charge de Maomé pelo jorna francês “Charlie Hebdo”. Outras duas igrejas protestantes e uma escola, também comandadas por brasileiros, foram atacadas. As agressões aconteceram em Niamey, capital do país.

Dez cristãos já foram assassinados no Níger desde sexta-feira, e 20 templos depredados. “Estou em estado de choque. Moro aqui desde 2009; na África, há 14 anos, e nunca vi algo parecido. A relação com os muçulmanos sempre foi tranquila. Só pode ser coisa do satanás”, afirmou o pastor Roberto Gomes, que pertence à Igreja Presbiteriana Viva, com sede em Volta Redonda, no Estado do Rio.

Pois é… O satanás não tem nada a ver com isso. A ação é fruto de milícias islâmicas, que se espalham mundo afora e que respondem, reitero, pelo assassinato, a cada ano, de 100 mil cristãos. Critiquei aqui na semana passada a fala ambígua do papa Francisco sobre os ataques terroristas em Paris. Tanto eu estava certo que o próprio Vaticano veio a público para, mais uma vez, botar os devidos pingos nos is e esclarecer o que, afinal de contas, o Sumo Pontífice quis dizer.

A imprensa ocidental e a própria Igreja Católica, como instituição, são omissas a respeito da perseguição a que são submetidos os cristãos mundo afora. Ora, o que presbiterianos, católicos e outras denominações cristãs têm a ver com as charges do “Charlie Hebdo”? Resposta: nada! Também eles são alvos das críticas da publicação. A verdade é que as democracias ocidentais combatem uma “islamofobia” que não existe e são omissas a respeito de uma “cristofobia” que é real.

Imaginem se 100 mil muçulmanos morressem todo ano, vítimas de milícias cristãs… O mundo talvez já estivesse em chamas. Como são apenas cristãos morrendo, ninguém dá bola. A impostura já foi denunciada mundo afora pela ativista somali Ayaan Hirsi Ali, que hoje mora na Holanda. Em Darfur, no Sudão, estimam-se em 400 mil os mortos por milícias islâmicas desde 2003. Depois de aterrorizar a Nigéria, o grupo terrorista Boko Haram agora ataca o norte de Camarões. Dezenas de pessoas foram assassinadas, e há pelo menos 80 sequestradas — 50 são crianças.

Mas, como já apontou Ayaan Hirsi Ali, os intelectuais europeus não se interessam pela morte de cristãos nem buscam combater a cristofobia. Estão ocupados demais com a tal “islamofobia”.

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/cristofobia-que-mata-100-mil-cristaos-por-ano-ataca-quatro-igrejas-e-uma-escola-brasileiras-no-niger-e-o-que-dizem-os-tais-intelectuais-ora-nada/

Vide: http://mulheresabias.blogspot.com.br/2015/01/igrejas-protestantes-brasileiras.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+MulheresSbias+(Mulheres+S%C3%A1bias)

Vide: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/01/1576984-igrejas-brasileiras-sao-atacadas-no-niger.shtml

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

QUANTO VALE UM FRANCÊS? E UM SÍRIO, UM PALESTINO, UM JUDEU, UM NIGERIANO?

Quanto vale uma vida?

Resolvi escrever e publicar essa postagem depois que li a sensata matéria de um amigo blogueiro que cito no texto.

Tenho acompanhado nos noticiários a grande comoção e mobilização dos habitantes do mundo civilizado em solidariedade aos jornalistas franceses mortos em um ataque covarde, como é todo ataque terrorista. Multidões caminham nas ruas, acampam em frente a monumentos históricos, carregam faixas com frases humanitárias e politicamente corretas. O movimento em favor dos jornalistas franceses é tido como o maior ou um dos maiores na França. Também sou solidário ao movimento contra o terror e contra o fundamentalismo e extremismo islâmico, unindo minha voz à voz das multidões que tomam conta das ruas na Europa e no mundo. Todavia, não via nenhuma marcante multidão saindo às ruas em favor dos cristãos mortos, fuzilados, decapitados, crucificados, pelo Estado Islâmico na Síria em partes do Iraque, denunciado aqui nesse blog. Também não vi nenhuma grande comoção com a morte de cerca de 2.000 nigerianos nos últimos dias também fruto de ataque covarde.

Quanto vale a alma de um francês e quanto vale a alma de um sírio, de um iraquiano, de um nigeriano, de um palestino, de um judeu...? Li o blog do meu amigo Pastor Anselmo, a Pedra, e compartilho do mesmo sentimento. Um francês vale mais que um nigeriano? Doze franceses valem mais que centenas de milhares de sírios, palestinos, judeus e cristãos espalhados pelo mundo? Assim como o meu amigo blogueiro, não vi muitas autoridades preocupadas com o futuro dessa gente, não vi uma defesa comovente! Vi, sim, alguns cristãos, pastores, cantores e líderes, defendendo o Estado de Israel confundindo escatologia com amor cristão ao próximo. Também li acerca de uma presidenta querer dialogar com os decapitadores, mas não vi marcha, comoção ou cobertura da mídia.

A hipocrisia e os interesses de milhões de dólares e euros "justificam" e determinam quem é mais importante nessa "guerra". A fome na África, a pobreza no Haiti e nas Filipinas, os horrores das guerras da Síria e da Nigéria, entre outras, não comovem os países ricos, nem a imprensa internacional e nem a maioria dos que se dizem cristãos. Enquanto morriam dezenas de milhares na Nigéria, o mundo, a mídia, cobria a escolha dos melhores do futebol no ano de 2014. Com pompa hollywoodiana, o Sr. Blatter, a apresentadora e seus convidados, entregavam a premiação para os melhores da FIFA. Nada contra, pois os melhores merecem troféus, contudo, esse contraste representa a mais pura dessemelhança entre dois mundos e duas realidades diferentes.

Fica aqui meu desabafo contra as injustiças em uma sociedade anti-Deus que se pretende justa na causa dos franceses, mas faz vistas grossas na morte de centenas de milhares na África e na Ásia.

Em tempo: é essa mesma sociedade ateísta que aí está que sai às ruas para a retirada de imagens cristãs nos grandes centros, como aconteceu na Carolina do Norte; é essa mesma sociedade, cujas autoridades exoneram os que defendem o casamento heterossexual e a família, como aconteceu em Atlanta, nos EUA. Essa sociedade que sai às ruas para combater o terrorismo é a mesmíssima que sai às praças para combater os valores da família e defender o casamento de pessoas do mesmo sexo.

Acordemos!!!


Maranata, ora vem Senhor Jesus!!!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

CPAD LANÇA NOVO CURRICULO PARA ESCOLA DOMINICAL DE 2015

Com o Pr. José Wellington Bezerra da Costa, Presidente da CGADB.


















Em evento promovido na nova Sede da Assembleia de Deus do Belém, em São Paulo, a Casa Publicadora das Assembleias de Deus, CPAD, apresentou o novo currículo da Escola Bíblica Dominical com novidades nas áreas infantil, juventude e evangelística, entre outras. Diversas autoridades eclesiásticas e lideranças políticas evangélicas compareceram ao lançamento do novo formato das revistas para o ano de 2015. Entre eles, como não poderia deixar de ser, estava presente o Pr. José Wellington Bezerra da Costa, Presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus, o Pr. José Wellington Costa Júnior, Presidente do Conselho Administrativo da Casa Publicadora, o Pr. Ronaldo Rodrigues, Diretor-Executivo da Casa e os membros do Conselho Administrativo. Estiveram presentes ainda membros da Mesa Diretora da CGADB, jornalistas e blogueiros evangélicos, cobrindo o grande acontecimento.

Com o Pr. Ronaldo Rodrigues, Diretor Executivo da CPAD
As mudanças no currículo giram em torno de questões pedagógicas e também novas edições, como a nova turminha do Berçário, a revista dos visitantes não-crentes, de caráter evangelístico, e a separação das classes Jovens e Adultos. Outra novidade é a expansão da revista do Discipulado, agora com quatro trimestre. Na exposição de cada faixa etária, percebeu-se a preocupação em alcançar de modo didático e pedagógico cada aluno em seu nível de aprendizagem e conhecimento.



Parabéns a todos que compõem a CPAD pelo bom gosto na apresentação e pela introdução de um ano novo ano na área do ensino em nossas igrejas.

Momento em que o Currículo foi apresentado e dedicado ao Senhor Deus.
























segunda-feira, 17 de novembro de 2014

PASTORES AMARGURADOS


Há muitos pastores perturbados com a raiz de amargura que brotou em seus corações. Esta raiz de amargura, isto é, "de tristeza amarga, extrema maldade, fruto amargo de ódio" faz parte da vida de muitos obreiros. Caim teve este sentimento em relação a Abel, seu irmão, e o assassinou. Temos pastores com sérios problemas de relacionamento com ex-igrejas e igrejas que pastoreiam. Também, guardam ódio e rancor de colegas de ministério, amargando um sentimento de ódio e rejeição. Obreiros que levam o peso da amargura, do ressentimento quase que insuportável.

Homens encurvados pelo peso de relacionamentos conflituosos. Que carregam seus desafetos nas costas por onde andam. Sabemos que a rejeição e a inveja produzem amarguras profundas, nas entranhas. Lideres que guardam ressentimentos não vivem em paz com Deus, consigo mesmos e com o próximo. As secreções do ódio saem pelos cantos da boca. São candidatos a doenças da mente e do coração. Suas palavras são carregadas do veneno do ódio, da natureza de serpente. Contaminam os que estão por perto. A família é a que mais sofre. 

O meu amado professor, Pastor Darci Dusilek, de saudosa memória, escreveu um precioso livro intitulado "Amargura ou Amar Cura?". Ele defende a tese de que a amargura adoece, mas o amar cura. De que é preciso liberar o perdão e não ficar pelos cantos com um coração pesado pela tristeza profunda, experimentando o sabor amargo do ódio. Fico extremamente triste com a situação de pastores que não se dão. Que detonam o companheiro de ministério. Como estes homens podem pastorear? Como estes homens podem pregar o amor nos púlpitos e nas casas? Como eles podem ser moderadores e apaziguadores nos relacionamentos conflituosos na família e na igreja? Como podem falar do que não vivem? Não é possível ser pastor sem buscar a santificação pessoal e nos seus relacionamentos. Fomos alcançados pela graça e, por esta razão, precisamos ser graciosos com todos, principalmente com os que nos atingem, nos prejudicam.

O Senhor Jesus foi muito claro ao dizer: "Amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, para que SEJAIS filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis demais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus" (Mt 5.44-48). Este texto é um remédio muito eficaz contra a amargura produzida nos relacionamentos complicados.

Não combina com o pastor ter relacionamentos odiosos.

Paulo diz que "ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser MANSO para com todos, apto para ensinar, sofredor; instruindo com MANSIDÃO os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade e tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em cuja vontade estão presos" (2 Tm 2.24-26). É impressionante que líderes de igrejas, especialmente pastores, caiam nos laços do diabo, presos por ressentimentos, ódios e amarguras, prejudicando a sua vida, sua família e a igreja, dando um péssimo testemunho do Evangelho da graça.

A inimizade não faz parte da nova natureza recebida de Deus por meio de Cristo no poder do Espírito Santo. Inimizade, amargura, ódio, fazem parte das obras da carne, são manifestações próprias da natureza humana (Gl 5.19-21) e não do fruto do Espírito Santo (Gl 5.22,23). Muitos obreiros precisam ser libertos dos sentimentos facciosos produzidos pela cardiopatia, pela doença do coração (Jr 17.9,10; Mt 15.19,20). Sabemos que há obreiros que espalham o veneno da inimizade, contenda, maledicência em todos os níveis. É impressionante como temos a capacidade desta velha natureza, de Adão, que vez por outra nos sugere coisas ruins. Nutrimos opiniões erradas acerca das pessoas e de companheiros de ministério.
Espalhamos boatos. Rotulamos pessoas implacavelmente. O nosso estilo de vida cristão deve definir os nossos relacionamentos. O Senhor Jesus nos ensina a amar e a orar por aqueles que nos fazem mal. Quando agimos em conformidade com a ordem de Cristo temos saúde, nossos relacionamentos fluem e nos tornamos pessoas maduras que sabem conviver com os que pensam de forma diferente. Como é precioso conviver com pessoas maduras, puras, sinceras e comprometidas com os valores do Reino de Deus!
Que o Senhor nos livre da raiz de amargura, da raiz do ressentimento e da inveja. Que o Pai nos conceda a graça de vivermos amorosa e criativamente com os nossos irmãos e companheiros de jugo, de ministério. Que os nossos ouvidos ouçam coisas que edificam. Não nutramos conversas com gente amargurada, ressentida e odiosa. Não participemos das rodas de desconstrução do caráter do nosso próximo, do nosso irmão de ministério. Compreendamos que somos diferentes de temperamento e de formação. Não nos consideremos melhores que ninguém. Não disputemos cargos com quem quer que seja. Sejamos mansos e humildes de coração como o Mestre (Mt 11.29). Que nos prestemos a falar bem do próximo, a realçar suas virtudes e a minimizar seus defeitos. Que ajudemos os amargurados. Sejamos pessoas graciosas, generosas, bondosas, facilitadoras e gratas sempre em Cristo Jesus e para a Glória de Deus, nosso Pai.

Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.institutojetro.com e comunicada sua utilização através do e-mail 
Autor: Oswaldo Luiz Gomes Jacob
Vi no Blog A Pedra

terça-feira, 11 de novembro de 2014

ADORAÇÃO CRISTÃ E PAGÃ NAS IGREJAS EVANGÉLICAS



Há um grande mal-entendido nas igrejas sobre o propósito da música na adoração cristã. Igrejas rotineiramente anunciam um culto “dinâmico” e “transformador”, o qual “levará você para mais perto de Deus” ou “que irá mudar a sua vida”. Certos CD’s de adoração prometem que a música irá “levá-lo para dentro da presença de Deus”. Até mesmo um panfleto, anunciando uma conferência para líderes de adoração, dizia:

Junte-se a nós para essa dinâmica aula, a qual irá colocar você no caminho certo e inspirador, onde você poderá se encontrar com Deus e receber a energia e o amor que você precisa para ser um agente e um agitador no mundo de hoje… Além disso, nossos programas de ensino são eventos de adoração que irão colocar você em contato com o poder e o amor de Deus”.

O problema com o panfleto e com muitos anúncios de igrejas é que esse tipo de promessa revela um significante erro teológico. A música é vista como um meio para facilitar um encontro com Deus. Ela irá nos levar para perto de Deus. Nesse esquema, a música se torna um mediador entre Deus e o homem. No entanto, essa ideia está mais próxima das práticas pagãs do que da adoração cristã.

Jesus é o único mediador entre Deus e o homem. Somente Ele é quem nos leva para Deus. A noção popular – porém errônea – relativa à música de adoração mina a fundamental verdade da fé cristã. É irônico que muitos cristãos neguem o papel das ordenanças sacramentais, as quais o próprio Senhor deu para sua igreja (batismo e a Santa Ceia), mas anseiem em dar poderes sacramentais para a música. A música e a “experiência da adoração” são vistas como meios pelos quais nós entramos na presença de Deus e recebemos seus benefícios salvíficos. Não há simplesmente nenhuma evidência na Escritura que diga que a música media diretamente encontros ou experiências com Deus. Essa é uma noção comum no paganismo. Está bem longe do Cristianismo.

Em seu útil livro “True Worship” (Verdadeira Adoração), Vaughan Roberts mostra quatro consequências de se ver a música como um encontro com Deus. Vou resumi-los.

1. A palavra de Deus é marginalizada

Em várias igrejas e encontros cristãos, não é incomum a Palavra de Deus ser deixada de lado. A música dá uma elusiva sensação de “entorpecimento”, enquanto a Bíblia é algo mundano. Os púlpitos têm diminuído e até mesmo desparecido, enquanto as bandas e as luzes têm crescido. Mas a fé não vem da música, experiências dinâmicas ou supostos encontros com Deus. A Fé nasce por meio da proclamação da Palavra de Deus (Rom. 10.17).

2. Nossa certeza é ameaçada

Se associarmos a presença de Deus com uma particular experiência ou emoção, o que acontecerá quando não sentirmos mais isso? Nós procuraremos igrejas cujas bandas de louvor, orquestras ou órgãos produzam em nós os sentimentos que nós estamos procurando. Mas a realidade de Deus em nossas vidas depende da mediação de Cristo, não de experiências subjetivas.

3. Músicos ganham status sacerdotais

Quando a música é vista como meio de encontro com Deus, os líderes de louvor e músicos começam a exercer o papel de pastor. Eles se tornam aqueles – no lugar de Jesus Cristo, o único que já cumpriu esse papel – que trazem até nós a presença de Deus. Dessa forma, quando um líder de louvor ou banda não me ajuda a experimentar Deus, então ele falhou e deve ser substituído. Por outro lado, quando acreditamos que eles tiveram sucesso em nos levar à presença de Deus, então eles terão em nossa mente um status elevado.

4. A divisão aumenta

Quando nós identificamos um sentimento como um encontro com Deus, e apenas uma determinada música produz esse sentimento, então nós insistiremos que aquela música deverá ser tocada regularmente em nossa igreja e reuniões. Se todos tiverem o mesmo gosto que o nosso, não haverá problema. Mas se outros dependem de outra música para produzirem esse sentimento, então é importante para eles que a divisão seja cultivada. E porque nós rotineiramente classificamos esses sentimentos como encontros com Deus, nossas demandas para que esse sentimento seja produzido se tornam rígidas. Esse é o motivo pelo qual muitas igrejas sucumbem ao oferecerem múltiplos estilos de culto. Fazendo isso, eles, sem querer, sancionam a divisão e a centralização do ego no meio do povo de Deus.

A Escritura é cheia de exortações para o povo de Deus cantar e fazer músicas para o Senhor. Nosso Deus foi gracioso em nos dar esse meio de adorá-lo. Mas é importante entender que a música, em nossa adoração, é para dois propósitos específicos: honrar a Deus e edificar a comunidade dos crentes. Infelizmente, muitos cristãos tendem a dar à música um poder sacramental sobre o qual a Escritura jamais falou.

Fonte: Blog Bereianos

sábado, 1 de novembro de 2014

SETE FATOS QUE INCOMODAM UM PASTOR DE VERDADE

Recebi esse texto por email de um novo amigo.

SETE FATOS QUE INCOMODAM UM PASTOR (DE VERDADE)

Em dias como os nossos, o que poderiam mais incomodar alguém vocacionado para o ministério? Bem muitos são os desafios a serem encontrados, mas existem sete que saltam aos olhos.

1.    Observar que as pessoas não amadurecem. Pastores verdadeiramente chamados não esperam que as pessoas sejam eternamente dependentes, antes pelo contrario almejam que elas cresçam e que depois de um tempo sejam capazes de enfrentar e resolver alguns conflitos mínimos nas suas vidas sem ter que viver dependentes de gurus ou pseudo-mestres da espiritualidade.

2.   Verificar que qualquer um ostenta o titulo de Pastor. É profundamente frustrante saber que em dias como os nossos qualquer um pode ser nomeado ou denominado como pastor, não importa se obteve alguma formação, se foi experimentado, tanto nas praticas ministeriais como na arena dos desafios éticos.

3.    Constatar que o ministério virou um negócio. É muito triste para Pastores vocacionados saberem que o espaço social onde atuam, atuam muitos como interesse puramente mercadológico. Provoca pavor em um Pastor verdadeiro saber que ele divide espaço na sociedade com pessoas que só tem um interesse, ganhar dinheiro.

4.  Descobrir que as ovelhas vivem encantadas pelos mercenários. Nada indigna mais um pastor do que ouvir uma ovelha manifestar sua admiração por alguém que prega o evangelho por dinheiro. É frustrante saber que via de regra, com algumas exceções alguns dos mais elogiados ministros dos nossos dias são conhecidos nos bastidores eclesiásticos pelas suas patifarias.

5.   Vislumbrar que manipulação vale mais que ensino. O dia mais triste na vida de um pastor é aquele em que ele descobre que não basta ele manusear bem uma Bíblia, precisa dominar as técnicas de manipulação de auditório.

6.    Deparar-se com o fato de que estruturas valem mais que cuidado. Desestimula demais quando um pastor de maneira inexorável se convence que os cuidados já foram de maneira sistemática negligenciados em favor da estrutura do templo ou da instituição

7.    Enxergar o que é patente ultimamente: carisma vale mais que caráter. Compromisso, ética, postura, fidelidade, dedicação, acessibilidade, nenhum desses elementos importam para uma comunidade que tem como preocupação ultima de seguir alguém que tenha carisma. Não importante o quão duvidoso é o seu caráter.

Então por que permanecer Pastor em um ambiente apocalíptico como este?
A justificativa para continuar nesta empreitada saiu da boca do Todo-Poderoso quando adverte os mercenários e promete constituir bons pastores. ELE diz:
“…Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e delas não cuidastes; mas eu cuidarei em vos castigar a maldade das vossas ações, diz o SENHOR. Eu mesmo recolherei o restante das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; serão fecundas e se multiplicarão. Levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e elas jamais temerão, nem se espantarão; nem uma delas faltará, diz o SENHOR….” Jeremias 23.1-4

Se os mercenários se auto constituíram para estarem a frente do rebanho, o mesmo não se pode falar a respeito dos fieis Pastores, estes não estão por sua vontade, antes foram escolhidos pelo Sumo-Pastor. Afinal é ELE mesmo que diz:
“…Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda….” João 15.16
http://paulo-saraiva.blogspot.com/2011/04/sete-fatos-que-incomodam-um-pastor.html

Maranata. Ora Vem Senhor Jesus!
Deus abençoe a todos.