quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

ELEIÇÕES NA CGADB: UMA ASSEMBLEIA DE DEUS DA PROSPERIDADE E GEDOZISTA?


As Assembleias de Deus acabam de completar seu primeiro centenário no Brasil. Contrariando todos os prognósticos de que depois de 50 anos as igrejas declinam, as Assembleias de Deus cresceram mais e chegam ao início do segundo centenário como uma potência inimaginável pelos seus precursores. Fez história, alastrou-se em nosso solo, cresceu em membresia e patrimônio, promoveu lideranças, e sofreu divisões, como toda igreja com tendência para ser grande.

Em abril próximo, se dará em Brasília, entre os dias 08 e 12, a 41a. AGO (Assembleia Geral Ordinária), onde os convencionais escolherão o próximo Presidente, a nova Mesa Diretora, e decidirão o futuro da maior denominação evangélica de nosso país. Como toda eleição que se preze democrática, temos duas vertentes: uma tradicional, conservadora, e outra com proposta de mudança. A situtação, presidida pelo Pr. José Wellington Bezerra da Costa, está há cerca de 20 anos na direção, enquanto a oposição, liderada pelo Pr. Samuel Câmara, traz um discurso de renovação. A chapa do Pr. José Wellington recebeu o nome de "Amigos do Presidente", enquanto a chapa encabeçada pelo Pr. Samuel foi denominada de "CGADB Para Todos". Existe ainda uma terceira candidatura que não comentaremos por falta de dados e por conta do grau de importância, posto que é de conhecimento de todos que a disputa acirrada se dará mesmo em dois polos. 

Se a atual Mesa Diretora representa, no discurso dos oposicionistas, o continuísmo, que de fato o é, o quadro que se anuncia na possibilidade de uma reviravolta é sombrio. Samuel Câmara é aliado de Silas Malafaia, que deixou a Convenção Geral das Assembleias de Deus, temporariamente, para cuidar da Igreja Assembleia de Deus da Penha, que teve seu nome mudado para Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Essa aliança anuncia uma aproximação com a famigerada teologia da prosperidade, hoje defendida abertamente pelo ex-convencional. Partidário da “teologia da semente”, que promete prosperidade para quem planta no solo fértil de sua denominação, o senhor Silas Malafaia trabalha nos bastidores para manter a campanha dos Câmaras à presidência da CGADB. Em outras palavras: a eleição da chapa opositora aponta para o retorno triunfal da família Malafaia ao poder da Assembleia de Deus, e pode retratar, dentro desse prisma, o fim de 100 anos de ortodoxia doutrinária. A associação com o pastor carioca faria a nova diretoria abrir as portas para a falaciosa teologia da prosperidade, pregada pelos neo-pentecostais, e mais: abriria as portas para personae non gratae como Morris Cerullo com suas heresias da Bíblia de Batalha Espiritual e Financeira e Mike Murdock com suas asneiras sobre negociar com Deus.

Outra aliança confirmada, que causaria danos à história e doutrina assembleianas, é a aproximação dos Câmaras com o G12 (Grupo dos Doze ou Movimento dos 12), rebatizado de GAL e CEC no estado do Amazonas, que prega, entre outras coisas, unção poderosa, mistificação do número 12, regressão espiritual, quebra de maldição e ruptura com o sistema em voga, principalmente com as EBD's (Escolas Bíblicas Dominicais). Jônatas Câmara, pastor da Assembleia de Deus em Manaus, e irmão do candidato da chapa “CGADB Para Todos”, tem, como é do conhecimento de todos, envolvimento com o G12 e foi o responsável direto pela entrada das heresias desse movimento na denominação centenária, através de sua igreja em Manaus. Essa associação abriria espaço para o avanço das falsas doutrinas e introdução do misticismo de Cesar Castellano, do apostolicismo de Rene Terra Nova e do sabatismo judaizante de Valnice Milhomens, entre outros heresiarcas.

Em suma, a candidatura do senhor Samuel Câmara, é uma ameaça à sã doutrina e representa uma perigosa e malfadada aliança com a teologia da prosperidade, através do retorno de Silas Malafaia, e um prejudicial  sincretismo gedozista, através de Silas e Jônatas Câmara, irmãos do candidato que leva o mesmo sobrenome. Pode representar ainda o fim de um século de trabalho doutrinário sério. Sabe-se nos bastidores que é intenção da oposição anistiar todos os que se rebelaram contra a Convenção Geral e desafiaram a soberania das assembleias. Os hereges de plantão, com seus livros sobre maldição hereditária, maldição no nome, confissão positiva e barganha com Deus, que apoiam aberta e amplamente o candidato nortista, com o fim de serem recompensados, teriam acesso à Casa e mudariam conceitos seculares da doutrina trazida por Daniel Berg e Gunnar Vingren, os pioneiros do evangelho pentecostal no Brasil. 

Imaginem uma Assembleia de Deus onde Cerullo e Murdock tenham livre acesso à Convenção Geral e aos nossos púlpitos!  Imaginem livros de Emílio Conde, Orlando S. Boyer, Eurico Bergsten, Alcebíades Pereira Vasconcelos, rodando no mesmo prelo desses senhores e dividindo o mesmo espaço na CPAD (Casa Publicadora das Assembleias de Deus), com a logomarca da Casa, nas livrarias evangélicas, nas revistas das EBD's! Teria um efeito negativo muito maior, catastrófico mesmo: seria o fim da unidade doutrinária preservada há décadas. Seria pior que o caso da Bíblia Dake, que logo foi tirada de circulação por denúncia de homens sérios na igreja. 

Todo continuísmo é ruim? O que garante que os “revolucionários” não incorrerão nos mesmos erros administrativos que ora apontam e condenam? O que seria pior: continuísmo simples ou ameaça à unidade doutrinária e ainda os desmandos que se vêem na forma desses senhores dirigirem os destinos de suas igrejas ou convenções? 

Deus nos guarde de tamanho mal contra a nossa gloriosa e centenária igreja.

Deus abençoe a todos.
Maranata. Ora Vem Senhor Jesus!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

20 VERSÍCULOS QUE PROVAM QUE A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE ESTÁ CERTA!



Depois que vi aqui no Gospel Mais a publicação da Revista Forbes listando os 5 pastores mais ricos do Brasil (aqui), resolvi averiguar e fazer uma pequena coletânea com 20 versículos que provam claramente que a teologia da prosperidade pregada e praticada por esses pastores está correta. Vejam as provas irrefutáveis:
1- “Deus quer te abençoar, mas se você não ofertar, Ele não terá poder de fazer isso por você” (II Heresias 3. 16)
2 – “Você pode desonrar seu pai e sua mãe e até deixá-los passar necessidades, mas nunca seu apóstolo” (I Apostolicensses 1.1)
3 – “A oferta é a alavanca que move a mão de Deus a seu favor” (1 Cretinices 4. 3)
4 – “A fé sem ofertas é morta” ( 1 Dólar 1. 8)
5 – “E Jesus entrou em Jerusalém montando seu jumentinho de dez mil talentos” (Juao 15. 23)
6 – “Disse o apóstolo, cheio do espírito, a todos que o ouviam: Minha conta corrente é 1.000/07” (II Conta Corrente 1. 71)
7 – “Assim que a oferta entrar na conta corrente deus dirá ao anjo Money: Destranque as janelas do céu e prenda o devorador na casinha” ( II Malaquias 3.15)
8 – “É com a semente que sai da sua carteira que a obra de deus é realizada na terra” ( I Heresias 2. 8)
9 – “Participe das campanhas de vitória financeira e Deus tirará dos ricos e dará a você” (1 Robin Hood 2. 3)
10 – “E alguns paulistanos foram mais nobres que os de Boraceia, pois semearam nesse ministério em dólar.” ( 1 Tio Patinhas 1. 7)
11 – “deus quer te dar a melhor roupa, o melhor carro, a melhor casa… só não te deu ainda porque você não tem determinado isso a ele com fé” (Absurdicensses 1. 25)
12 – “Assim ordenou também o senhor que os que pregam o evangelho que fiquem ricos com o evangelho” ( I Falácia 1. 1)
13 – “Primiciar é mover a mão de Deus a seu favor e a favor dos donos da igreja” ( I Primicias 1. 1)
14 -“Confia no senhor, dê sua oferta, faça sacrifícios financeiros e os seus desígnios serão estabelecidos” (Absurdicensses 8. 32)
15 – “E Gesuis encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; parabenizou-os pelas boas vendas que faziam, porém, expulsou os que ali oravam e quebrantavam seus corações, mas não ofertavam e nem compravam nada, bem como todo pobre que ali estava, e disse-lhes: A casa me meu pai é casa de negócio e não um covil de doentes e pobres!” (Indireticensses 2. 8)
16 – “É mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha do que entrar alguém que não oferta, que não primicia, que não faz sacrifícios financeiros, nas igrejas da teologia da prosperidade” ( Sofismas 3. 12)
17 – “Porque o amor do dinheiro é a raiz de todas as bênçãos” ( 1 Mamon 1. 1)
18 – “Sacrifícios agradáveis a deus são os dízimos e as ofertas; coração que determina e exige, não os desprezarás, ó deus” (Salmos de Mamon 119. 3)
19 – “O maior mandamento é: Amarás a Mamon, teu deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. O segundo, semelhante a este, é: Honre e oferte aos seus líderes como a ti mesmo” ( 2 Leis de Mamon 2. 15)
20 – “Pelas suas ofertas o conhecereis. Pode, acaso, de um coração cheio de fé e do espírito, sair uma oferta pequena? (Apolion 15. 12)
E agora, sob o ponto de vista desses versículos, concorda que a teologia da prosperidade está certa?
FONTE: http://colunas.gospelmais.com.br/20-versiculos-que-provam-que-a-teologia-da-prosperidade-esta-certa_4034.html

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

MINHAS "PREVISÕES" PARA O ANO DE 2013

Acessando os sites mais importantes de nosso país, deparei-me com as previsões de cartas, tarôs, búzios, etc., e por isso resolvi também fazer minhas "previsões" para 2013 no meio evangélico.

A família será atacada como nunca pelo inimigo de nossas almas, que terá como armas as novelas, a pornografia, a violência e a corrupção generalizada. Os casamentos serão dissolvidos pelo divórcio por quaisquer motivos e aumentarão enormemente as uniões civis entre homossexuais. Permanecerá em pé a casa que estiver construída e firmada na Rocha, conservando o ensino da Palavra de Deus (Js. 24.15b; Mt.7.24-27).

Crescerá o número de igrejas independentes, fruto do desencanto com as lideranças obcecadas pelo poder e fascinadas pelo dinheiro. A teologia da prosperidade, o G12, a confissão positiva e outros desvios doutrinários farão mais vítimas no meio evangélico. Os teólogos liberais continuarão lançando dúvidas e incertezas acerca da Soberania, Onisciência, Onipotência de Deus e tratando a Vinda Pessoal de Jesus como utopia. Por outro lado, surgirão trabalhos pequenos, sérios, diferentes das mega-igrejas e o Senhor continuará levantando apologistas que defenderão a sã doutrina (I Tm. 4.1,2).

Em 2013 a quantidade de desigrejados aumentará devido às frustrações com igrejas que capitalizam sobre seus membros e prometem prosperidade, levando muitos à falência espiritual por falta de alimento sólido e financeira por não verem retorno nos desafios propostos ou investimentos em nome do Reino. Muitos desigrejados voltarão a congregar por desejarem uma vida mais saudáveis no plano horizontal e espiritual (Lc.12.31,32).

Os pregadores itinerantes serão mais amantes de si mesmos, infiéis nos contratos, buscando sua própria glória, sincretistas, pregando em qualquer lugar (não por qualquer preço) e desrespeitando o decoro de nossos púlpitos (II Tm.3.1-5). Conduzirão o povo ao emocionalismo, sensacionalismo e buscarão encher seus bolsos com gordas ofertas não se importando com o conteúdo doutrinário e com a sã doutrina. Todavia, alguns poucos, que têm Graça, dependerão inteiramente de Deus, aguardando a Vinda do Senhor Jesus nos ares durante todos os dias de 2013 (II Pd. 2.1; I Co. 15.10).

Os tele-evangelistas pedirão mais dinheiro em nome de compromissos com seus contratos com as TV's  e inventarão novas formas de arrecadar cifras astronômicas para bancar seus jatinhos, carros blindados, mansões e viagens em volta do mundo (II Pd. 2.2,3). Todavia, outros, em sua simplicidade terão acesso à mesma mídia e conservarão o modelo humilde de suas igrejas, negando-se a inventar meios impróprios de manter seus programas no ar (II Co. 11.3).

Na música surgirão mais ídolos e menos comprometimento com o verdadeiro louvor. Haverá mais alarde que quebrantamento, muito barulho e nenhum poder. As gravadoras ficarão mais exigentes no quesito técnico-vocal e evoluirão a qualidade e profissionalismo, no entanto, as canções terão exíguo conteúdo bíblico e pouquíssima inspiração. Contudo, alguns se sobressairão no verdadeiro louvor de qualidade e farão a diferença em 2013, mesmo que suas agendas não sejam tão cheias, posto que serão procurados pelos poucos cristãos sérios que restam (Tg. 1.27).

As convenções passarão por mudanças para pior. A política será a tônica dos discursos inflamados, tomando assim o lugar central da Cruz de Cristo. Muitas alianças serão feitas em nome do toma-lá-dá-cá, sem se importarem com diferenças litúrgicas, administrativas ou questões doutrinárias.  Obreiros disciplinados no passado serão perdoados, não visando o amor e restauração, mas o simples interesse por voto. Salvar-se-ão as poucas convenções sérias e remodelarão conceitos (At. 15.28a).

Haverá maior aproximação da mídia secular com a Igreja e os empresários dos músicos e cantores cristãos, ávidos de aparecerem e terem sucesso, serão usados e pagarão alto preço por deixarem a simplicidade em nome do brilho próprio (Tg. 4.4). Outros poucos terão menor visibilidade, contudo, terão mais inspiração e unção em suas apresentações, ainda que o número de seu público seja desinteressante para as redes de telecomunicação (Jo. 3.30).

Ainda tenho outras "previsões", mas o espaço aqui não permite.

Meu desejo é que a maioria das minhas "previsões" não se cumpram na íntegra para o bem da família, da igreja e das convenções. É possível que eu entre para a história como um pessimista, porém, minha experiência me diz que terei mais acertos que os prognosticadores, os búzios e os tarôs do espiritismo e do esoterismo. Será?

Convido os amados a deixarem também suas "previsões" para o ano de 2013.e

Paz para todos e um Feliz 2013 cheio de temor de Deus.

sábado, 24 de novembro de 2012

O GOLEIRO BRUNO, O LEVITA E O VALOR DA VIDA


A Bíblia conta a história de um levita, em Juízes 19, que saiu errante com sua concubina e tendo chegado em  Gibeá, passou ali a noite. Depois de permanecer na praça, um homem velho efraimita que morava em Gibeá lhe deu guarida. Porém, os moradores daquela região cercaram a casa,  insistiram e tomaram sua companheira (do levita) e abusaram dela sexualmente até ao amanhecer. Não resistindo, veio a falecer. Seu companheiro a esquartejou e enviou pedaços de seu corpo às doze tribos. O ocorrido causou grande indignação dos filhos de Israel para com os habitantes de Gibeá e houve guerra entre eles. Alguns, hoje, advogam que aquele levita estava fora do plano de Deus e por isso tudo aquilo sobreveio a ele. Nossas teologias igrejeiras têm a teimosa mania de relacionar toda as tragédias aos pecados das vítimas. Esquecem que o contexto (capítulos 17 a 21) fala de um período de apostasia, de um povo que servia a Deus, mas deixou-se corromper pelos costumes pagãos e enfoca a violência de uma gente sem rei e sem lei (v.1). Naquele tempo todos faziam o que queriam porque Sansão teve o seu ministério encurtado por conta de sua desobediência e foi ceifado cedo, antes de cumprir seu tempo de juiz.  O peregrino não queria passar a noite em cidades que não fossem de Israel, por isso escolheu aquela cidade, mas infelizmente Gibeá estava tomada da violência e crueldade, típicas dos antigos moradores cananeus. Em Lucas 13.1-5, o Senhor Jesus mostra claramente que homens bons e maus morrem de igual modo, e todos devem se arrepender igualmente. Ele próprio não tinha pecado e morreu tragicamente numa Cruz para nos salvar. E o que dizer dos apóstolos, cuja história relata que morreram todos martirizados? E Estevão? E Paulo? E Policarpo? e Jonh Huss?

Assisti, no Jornal Hoje, um lamentável levantamento de quanto o jogador Bruno, goleiro do Flamengo, clube carioca, poderia acumular de riquezas se continuasse jogando. Disse o especialista que se permanecesse no Brasil, acumularia 40 milhões de reais e se fosse transferido para o exterior poderia chegar aos 100 milhões. Esta é a realidade da sociedade e do mundo em que vivemos. Em pleno processo investigativo, onde o esportista é suspeito de haver mandado matar uma ex-namorada, a rede Globo de Televisão teve a brilhante ideia de calcular quanto o homem perderá em dinheiro. Alguém na emissora citada poderia citar quanto vale a vida da Eliza? A dor dos pais dela? As consequencias sobre a vida da criança que hoje completa cinco meses de vida? Os resultados psicológicos na vida dos participantes desse crime bárbaro, como o adolescente que presenciou toda a cena e confessou que não consegue deixar de ver Eliza?

Quanto vale a vida? Quanto vale uma alma para o Reino de Deus? Ou vamos brincar de determinismo agora e dizer que foi assim porque não era para ela ser salva mesmo, afinal era uma "modelo" ou que participou de filmes adultos e por isso mereceu esse tipo de morte? Morte descrita com requinte de crueldade, nem mesmo visto nos filmes de Mel Gibson. Disse o delegado que as últimas palavras da moça teriam sido: "Eu não aguento mais apanhar". Ninguém diz isso sem antes ser maltratada como um verme, um bicho. Li nos muitos jornais de nosso país que os criminosos teriam desossado o corpo (como um animal, um boi de frigorífico), dado sua carne para cães de raça rottweiler e depois concretado os ossos para não serem descobertos.

A investigação ainda corre, mas quero chamar a atenção para o que o ser humano sem Deus é capaz de fazer. E agora não importa tanto se o Bruno foi abandonado pelos pais quando bebê e criado pelos avós. Conheço muita gente abandonada em portas de casas de estranhos que crescem e são pessoas de bem. Os calvinistas estão certos quando falam de depravação total ou os arministas quando alegam que foi parcial? E por que a Igreja é tão omissa enquanto o assunto comove a nação inteira e não se pronuncia contra ou a favor? Alguém pode alegar que não pediram nossa opinião e por isso não nos metemos em questões que não nos dizem respeito. 

Sou muitíssimo a favor de que a igreja ore pelo mundo, pelas pessoas, pela salvação, pelas autoridades, pelos reis da terra, pela paz de Israel e de Jerusalém, mas também sou a favor de que a igreja vá a público para dizer que é contra esse tipo de violência, contra o pecado, contra a corrupção, contra as fichas sujas dos políticos e das convenções das igrejas evangélicas, inclusive. Não uma igreja que sai às ruas para fazer movimento com som de trio elétrico para chamar atenção para sua denominação e sua suposta influência na sociedade, enquanto seus líderes são presos não por amor a Cristo, mas por outras causas desprezíveis. Não sou a favor de uma igreja que marcha de um lado para o outro da cidade, mas não marcha para o Céu.

Neste ano de eleições, infelizmente, temos que reconhecer que boa parte de nossos políticos nada fazem para o bem-estar da sociedade. A maioria deles defende os interesses de suas denominações, dá títulos de cidadania a pastores que estão em eminência e coloca nome de cristãos destacados, segundo seus interesses particulares, em ruas de suas cidades, enquanto deveriam criar e votar leis mais justas, contra a violência e a desigualdade social. Quanto custa um mandato político? Quanto custa ser eleito? Quanto vale um voto? Quanto vale a vida da concunbina do levita errante? Quanto vale a vida da Eliza? Quanto vale a vida do nenen? E a do menor infrator? E a do Bruno? Quanto vale a vida dos executores? Quanto vale uma alma?

Eliza não era mais pecadora que qualquer outro cidadão para merecer uma morte bárbara. O ser humano é mau desde sua mocidade e é capaz de praticar os crimes mais hediondos e inimagináveis. Somente o Evangelho de Jesus poderia converter os moradores de Gibeá. As leis não vão extinguir o pecado, mas com certeza vão impedir o avanço da barbarie. E quem sabe as emissoras de televisão e os formadores de opinião teriam um coração mais humano, mais solidário, e repensassem o ser humano em termos de vida e não de valores.
Maranata. Ora Vem Senhor Jesus!
Deus abençoe a todos.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O VELHO PROBLEMA DA DISCIPLINA NA IGREJA: GRAÇA E VERDADE



"... a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo" (Jo.1.17).

O Evangelho de João é fascinante! Narrado dentro de uma perspectiva diferente, traz uma riqueza ímpar, uma profundidade teológica, um toque diferente de conhecimento da cultura tanto judaica quanto grega!

Em João 1.17, por exemplo, o filho de Zebedeu coloca a Lei de Moisés em contraposição à graça e verdade que há em Cristo. A palavra verdade no A. T. é traduzida do hebraico "hemeth" que significa honestidade, integridade, fidelidade. No Antigo Testamento, principalmente após a promulgação da lei mosaica, a verdade estava diretamente associada à Lei e assumia uma função acusadora, julgadora e condenatória. Havia muita rigidez na estrutura da Lei e na aplicação da pena ao transgressor. Alguém que transgredisse a lei seria morto "sem misericórdia" somente pela palavra de duas ou três testemunhas (Heb. 10.28). A Lei do Talião prometia vingança dentro de um ajuste de contas sem misericórdia, pois era baseada no sistema de recompensas(1).

Verdade no Novo Testamento vem do grego "alétheia" e significa completo, perfeito, real, absoluto, algo que quando posto ao lado de um simulacro denuncia o engodo, o imperfeito e incompleto. Pode ser compreendida ainda como algo que não pode ser oculto ou escondido. Por isso, Jesus podia dizer: "Eu sou o caminho, a Verdade e a vida e ninguém vem ao Pai a não ser por mim" (João 14.6), posto que Ele é absoluto, perfeito, completo e nele não há falta de nada. No conceito de Agostinho a verdade absoluta é Theos, isto é Deus. Isso refere-se também à suas palavras: realidade no sentido de coerência em sua vida e palavras.

O escritor sacro tem a intenção clara de estabelecer um paralelo entre Lei e Graça. Justapõe graça e verdade para contrapô-las à Lei. A Bíblia diz a Graça e a Verdade e não a Verdade e a Graça. E por que a graça vem primeiro e de forma tão abundante?(2) Para mostrar a superioridade da nova aliança e se sobressair ao rigor da lei no testamento anterior. Portanto, a graça surge como a grande novidade do amor de Deus no Evangelho.

Jesus traz a realidade em si, a verdade como ela é, sabendo que os homens não subsistiram ao rigor da Lei, por isso ele mesmo veio cheio de graça e de verdade. Essa junção, graça e verdade, fala da flexibilidade amorável e da justiça de um Deus que resolveu salvar os pecadores, fazendo justiça não pelas obras da lei, nem pelas boas obras dos homens, mas pela Graça e pela justiça que é segundo a fé (Ef.2.8).

Quem não conhece a máxima da introdução do Direito na Roma Antiga: "Dura lex, sede lex", a lei é dura, mas é a lei. A lei de Moisés igualmente era dura e todos deveriam cumpri-la em qualquer ocasião, embora ninguém pudesse fazê-lo integralmente, senão Jesus - aquele que não tinha pecado e veio cheio de graça e de verdade.

As grandes estruturas, como prédios, viadutos, estádios de futebol, torres construídas com ferro e concreto são edificados com certa flexibilidade para não ruírem frente aos grandes abalos. Toda estrutura muito rígida, se não tiver um pouco de flexibilidade, está fadada à ruina. Assim também a doutrina cristã tem verdade, realidade, mas também tem graça. Havia um tempo na igreja em que o irmão disciplinado era desprezado e os outros evitavam comunhão ou contato com ele. Foi por esse tempo que ouvi alguém falando de um pastor que, obrigado a disciplinar a própria filha que havia ferido a doutrina, teria feito um apelo em lágrimas diante da igreja: "Irmãos, não desprezem minha filha. Ajudem minha filha, porque na minha casa tem verdade, mas também tem graça".

A disciplina na igreja é indispensável, pois quem está sem disciplina é como um "bastardo" e não filho (Heb.12.8). Contudo, a rigidez de muitas igrejas têm gerado crentes "domados" pela religião que adestra mais do que edifica. Muitas igrejas evangélicas ainda guardam resquício do catolicismo romano anterior à Reforma em suas cartilhas doutrinárias. Conservam a imagem do Deus da Idade Média, a ideia de um Divindade irada contra os moradores da Terra, destilando ódio e prometendo castigo, quando o Evangelho revela um Deus gracioso, um Pai amoroso, disposto a perdoar para "não quebrar" o indivíduo. A consequência da rigidez na estrutura da igreja é a formação de uma geração de crentes inseguros, medrosos, que não se sentem filhos de Deus e que não têm certeza da salvação. Porém, a disciplina deve observar princípios estabelecidos pelas Escrituras e dentro da natureza do binômio graça-verdade. Na disciplina deve-se observar seu caráter formativo e correcional. O caráter formativo baseia-se na instrução da igreja aos membros para prevenção. Já o correcional, como o próprio nome sugere, tem por base a correção. Não como uma igreja que leva o nome de cristã, onde se um membro pecar o problema passa a ser dele com Deus: "A Igreja", dizem eles, "não pode fazer mais nada, agora é com você e Deus".

A disciplina cristã deve ter como fim a restauração do irmão faltoso e não o "apedrejamento" público, pelo fato de o cristão ser falível. Por outro lado, igreja que não tem disciplina cria filhos bastardos e gera desordem e indecência, envergonhando o nome da Igreja de Cristo. Precisamos de igrejas que nos digam o que é pecado, o que é errado, o que podemos e o que não podemos fazer, segundo as Escrituras e não segundo os homens. Não precisamos de igrejas moralmente frouxas que só levam o título de cristãs. Igualmente não precisamos de igrejas inquisidoras ou indulgentes no sentido de condescendentes e tolerantes com a prática do pecado.

A correção não deve ser parcial, mas não discriminatória. Todos que pecarem devem ser corrigidos e não somente os pequenos, os pobres e os indoutos, mas também os ricos, os cultos, os ilustres e, claro, as autoridades eclesiásticas. Para se ter verdade, realidade, é preciso fazer sem vantagem ou direito exclusivo. A verdade é verdade para todos, sem discriminação. A graça é graça para todos e não privilégio de alguns. Acima de tudo, todos que pecarem devem ser restaurados para o perdão e comunhão. A Igreja precisa, como Jesus, ser cheia de Graça e Verdade para com seus membros.

Ao concluir quero afirmar que se Jesus tivesse vindo apenas com a verdade, estaríamos perdidos. A mulher adúltera teria sido apedrejada (Jo.8), Zaqueu não poderia recebê-Lo em sua casa (Lc.19.10) e o ladrão da Cruz (Lucas 23.43) onde estaria? E os outros? Confesso que sem a manifestação da Graça (Tt. 2.11) eu não teria a menor chance. Você teria? Dou graças a Deus que na minha trajetória fui muitas vezes disciplinado pelo Senhor e muito mais vezes alvo da Sua graça e por ela beneficiado.

"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de Graça e de Verdade" (Jo.1.14).

Deus abençoe a todos.

Maranata. Ora vem Senhor Jesus!

(1) Existe uma tradição rabínica, uma linha de interpretação mais humana para a Lei de Moisés, que julga que a Lei visava com "olho por olho" a restituição e não a vingança. Todavia, não é isso que está demonstrado na história, seja no Código de Hamurabi ou na própria lei de Moisés na Bíblia.
(2) A palavra graça aparece três vezes em Jo. 1.14-17

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A POBRE TEOLOGIA PRECISA DE UMA REFORMA URGENTE


"Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam corrompidas as vossas mentes, e se apartem da simplicidade e pureza devidas a Cristo" (II Coríntios 11.3).
















Catedral de Wittemberg

Vivemos momentos de crises diversas em nosso país: econômica, educacional, habitacional, religiosa, entre outras. Mas, há também a crise teológica. Nossa pobre nação tupiniquim não consegue formar teólogos ou teologias que subsistam a crises ou respondam às angústias do brasileiro do século XXI. Sofremos um período de verdadeira sequidão intelectual e teológica como nunca se viu antes. Nossos modelos referenciais nessa área falharam e seus conceitos de moralidade faliram, outros se deixaram levar pela teologia-filosofia-maligna que nega a Soberania de Deus.

A pobreza teológica é visível também em muitos de nossos cursos teológicos, cheios de liberais e neoliberais com suas idéias curtas acerca da Divindade. Também paupérrimos são os conservadores ortodoxos "sistematicamente" bitolados em sua visão de um Deus nada criativo, quase mórbido. Nem um nem outro produzem uma teologia realmente livre, brasileira. Recorrem ao charlatanismo americanizado em livros que nada dizem de novo. São todos compiladores profissionais, copiadores de idéias alheias. Maldita seja a teologia que não produz resultados no ou para o Reino de Deus. Malditos sejam os teólogos de carteirinha que exibem diplomas em seus escritórios ou gabinetes e nada têm de piedade em suas vidas. São religiosos com as mentes treinadas para elaborar sofismas, enriquecem a custa da miserabilidade intelectual de nosso povo evangélico.

Cazuza, cantor e compositor profano, cantou certa vez "meus heróis morreram de overdose/ meus inimigos estão no poder/ ideologia/ eu quero uma pra viver". Causa-nos perplexidade a mudança de rumo daqueles que poderiam ser uma voz profética em nossa nação. Há aqueles que se aproveitam do triste momento histórico-teológico para esbravejar na televisão sua salada em forma de pregações, outros se valem da tal "teologia" doentia da prosperidade, da confissão positiva, do triunfalismo, do misticismo, do fetichismo; valem-se da maldição hereditária, culpam os demônios pelos seus próprios pecados, elaboram teologias pragmáticas-mercantilistas e outros que começaram na base da comunidade, identificando-se com os pobres - leia-se ovelhas -, tornaram-se burgueses elitistas e pastores de si mesmos. São pastores-filósofos, acadêmicos frios e esquisitos, sem noção das necessidades do rebanho, perderam a visão, a compaixão e a simplicidade que há em Cristo.

Meu conceito de teologia livre não é uma teologia sem hermenêutica, sem tradição histórica, sem curso teológico, nem política-libertadora, mas sim teologia simples – não simplória, ingênua – bíblica, com unção do Espírito, teologia pé-no-chão, expressão do Amor e da Soberania de Deus igualmente, teologia pedro-joão-paulo-tiago-ágabo-timóteo-silas-maria-áquila-priscila, teologia primitiva, com sinais genuínos do Reino em nós, sem floreios, sem as amarras do intelectualismo acadêmico ou as ataduras do conservadorismo indolente, sem escritório ou gabinete; comprometida com o rebanho, com o pastoreio de almas, com o Reino de Deus aqui na Terra e com a comunidade. O enriquecimento teológico virá quando voltarmos à Bíblia a exemplo dos reformadores e deixarmos o neo-escolasticismo reinante em nossos cursos e em muitos púlpitos ditos evangélicos. Teologia livre não tem opção preferencial por classes, nem se fixa na pessoa do rico ou em sua conta bancária. É livre, transcende barreiras, sai do templo, vai às ruas, às praças e areópagos da vida, promovendo mudanças espirituais, éticas e sociais.

Pr. Guedes

domingo, 28 de outubro de 2012

VEJAM AS IGREJAS QUE ESTÃO MORRENDO


“Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, mas estás morto. Sê vigilante e confirma o restante que estava para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus”.

O texto acima faz parte da carta dirigida ao anjo da igreja, o pastor da igreja de Sardes. Entende-se na leitura das cartas dirigidas às igrejas da Ásia que o conteúdo estende-se à membresia e ao estado da congregação. Assim como a igreja de Sardes tem muita igreja, em nossos dias, que vive apenas de fachada e de marketing e mídia. Pensando nisso, comecei a avaliar o que pode levar uma igreja a adoecer e morrer. Tentei reproduzir aqui o perfil de uma igreja moribunda ou morta e de uma liderança sem vida.

Para nossa reflexão: Que carta o Senhor Jesus escreveria para nossas igrejas hoje ou para as lideranças que aí estão?

Perfil das Igrejas que Estão Morrendo.

Igrejas que reduzem o tempo destinado à exposição da Palavra e trocam a Palavra por teatros, jograis e coreografias;
Igrejas que enfatizam o louvor em detrimento do ensino e desprezam a centralidade da Mensagem da Cruz;
Igrejas que acolhem a teologia da prosperidade e empobrecem espiritual e doutrinariamente;
Igrejas que dão ênfase exagerada aos dons espirituais em detrimento da reflexão teológica;
Igrejas (ditas cristãs) que negam a Trindade como rezam as Escrituras Sagradas;
Igrejas que perderam o compromisso com o Evangelismo e Missão;
Igrejas cujo amor pelas almas foi suplantado pelo amor aos cargos eclesiásticos e políticos;
Igrejas cujo sentimento de doação ao próximo, foi sepultado pelo compromisso com seu próprio ego, visão ministerial e projetos;
Igrejas que trocaram a vida piedosa de oração pela agenda de inúmeras festas, algumas de caráter judaico, como se fossem judeus ortodoxos;
Igrejas que perderam o compromisso com a adoração e a consagração de seus membros em nome de uma liturgia oca de significado, vazia, sem base bíblica;
Igrejas que dizem possuir ministérios criativos, mas desprezam o dinamismo do Espírito explícito nas páginas do Livro Sagrado;
Igrejas que optam pelos pobres em nome de uma teologia que alega lutar pela igualdade e inclusão social, mas que, se preciso for, pega em armas para derramar sangue em nome da justiça;
Igrejas que optam pelos ricos, visando os altos e gordos dízimos, para em nome de Deus construir catedrais, onde o ofertante pobre fica em pé ou assenta-se nos últimos bancos;
Igrejas que defendem o casamento entre homossexuais e o aborto;
Igrejas que defendem o homossexualismo no sacerdócio;
Igrejas que tratam o pobre de “irmãozinho” e o rico de “doutor”;
Igrejas que têm opção preferencial pelos formados, políticos e celebridades;
Igrejas que defendem a frouxidão moral frente ao pecado e alargam a porta que Cristo declarou estreita;
Igrejas que sob pretexto de contextualização, mundanizam-se e, nem evangelizam e nem se contextualizam de fato, mas perdem seus membros para as práticas mundanizantes;
Igrejas que priorizam o caixa e não o altar;
Igrejas que pregam liberdade, mas encontram-se presas a escândalos;
Igrejas que escondem suas mazelas nos porões da história da denominação;
Igrejas que fracassam na ação espiritual, social e doutrinária, porque trocaram a visão de seus pioneiros;
Igrejas que vivem de novas “unções”, tais quais: unção da conquista, unção de ousadia, unção da multiplicação;
Igrejas que aumentam em número e diminuem em calor humano;
Igrejas que crescem em patrimônio, mas decrescem em Graça;
Igrejas que avolumam propriedades, mas perdem a essência de ser Igreja;
Igrejas que trocam a Palavra Escrita pela “palavra confessada”;
Igrejas que pregam cura, mas são doentes doutrinariamente;
Igrejas que têm destacada expressão na mídia, mas são omissas na práxis;
Igrejas que defendem a ortodoxia, mas mentem na ortopraxia;
Igrejas cuja liderança visa lucro e não o bem estar espiritual do rebanho;
Igrejas cujos pastores visam a permanência perpétua no poder;
Igrejas cujos líderes promovem os parentes e perseguem e matam os profetas;
Igrejas cujos obreiros descobrem no ministério uma fonte de lucro e desprezam “as mesas”, isto é, o serviço aos santos.

Graças a Deus que mesmo em Sardes ainda há gente comprometida com o Reino e que guardaram as suas vestes sem mancha e que andarão de branco, porquanto são dignas disso.

“Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso. O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas”.

Maranata. Ora Vem Senhor Jesus!
Deus abençoe a todos.