sexta-feira, 18 de março de 2011

UM NOVO DEUS NO MERCADO

Teologia Relacional: um novo deus no mercado

As ondas gigantes que provocaram a tremenda catástrofe na Ásia no final de dezembro de 2004 afetaram também os arraiais evangélicos, levantando perguntas acerca de Deus, seu caráter, seu poder, seu conhecimento, seus sentimentos e seu relacionamento com o mundo e as pessoas diante de tragédias como aquela. Dentre as diferentes respostas a essas perguntas, uma chama a atenção pela ousadia de suas afirmações: Deus sofreu muito com a tragédia e certamente não a havia determinado ou previsto; ele simplesmente não pôde evitá-la, pois Deus não conhece o futuro, não controla ou guia a história, e não tem poder para fazer aquilo que gostaria. Esta é a concepção de Deus defendida por um movimento teológico conhecido como teologia relacional, ou ainda, teísmo aberto ou teologia da abertura de Deus.
A teologia relacional, como movimento, teve início em décadas recentes, embora seus conceitos sejam bem antigos. Ela ganhou popularidade por meio de escritores norte-americanos como Greg Boyd, John Sanders e Clark Pinnock. No Brasil, estas idéias têm sido assimiladas e difundidas por alguns líderes evangélicos, às vezes de forma aberta e explícita.
A teologia relacional considera a concepção tradicional de Deus como inadequada, ultrapassada e insuficiente para explicar a realidade, especialmente catástrofes como o tsunami de dezembro de 2004, e se apresenta como uma nova visão sobre Deus e sua maneira de se relacionar com a criação. Seus pontos principais podem ser resumidos desta forma:
1. O atributo mais importante de Deus é o amor. Todos os demais estão subordinados a este. Isto significa que Deus é sensível e se comove com os dramas de suas criaturas.
2. Deus não é soberano. Só pode haver real relacionamento entre Deus e suas criaturas se estas tiverem, de fato, capacidade e liberdade para cooperarem ou contrariarem os desígnios últimos de Deus. Deus abriu mão de sua soberania para que isto ocorresse. Portanto, ele é incapaz de realizar tudo o que deseja, como impedir tragédias e erradicar o mal. Contudo, ele acaba se adequando às decisões humanas e, ao final, vai obter seus objetivos eternos, pois redesenha a história de acordo com estas decisões.
3. Deus ignora o futuro, pois ele vive no tempo, e não fora dele. Ele aprende com o passar do tempo. O futuro é determinado pela combinação do que Deus e suas criaturas decidem fazer. Neste sentido, o futuro inexiste, pois os seres humanos são absolutamente livres para decidir o que quiserem e Deus não sabe antecipadamente que decisão uma determinada pessoa haverá de tomar num determinado momento.
4. Deus se arrisca. Ao criar seres racionais livres, Deus estava se arriscando, pois não sabia qual seria a decisão dos anjos e de Adão e Eva. E continua a se arriscar diariamente. Deus corre riscos porque ama suas criaturas, respeita a liberdade delas e deseja relacionar-se com elas de forma significativa.
5. Deus é vulnerável. Ele é passível de sofrimento e de erros em seus conselhos e orientações. Em seu relacionamento com o homem, seus planos podem ser frustrados. Ele se frustra e expressa esta frustração quando os seres humanos não fazem o que ele gostaria.
6. Deus muda. Ele é imutável apenas em sua essência, mas muda de planos e até mesmo se arrepende de decisões tomadas. Ele muda de acordo com as decisões de suas criaturas, ao reagir a elas. Os textos bíblicos que falam do arrependimento de Deus não devem ser interpretados de forma figurada. Eles expressam o que realmente acontece com Deus.
Estes conceitos sobre Deus decorrem da lógica adotada pela teologia relacional quanto ao conceito da liberdade plena do homem, que é o ponto doutrinário central da sua estrutura, a sua “menina dos olhos”. De acordo com a teologia relacional, para que o homem tenha realmente pleno livre arbítrio suas decisões não podem sofrer qualquer tipo de influência externa ou interna. Portanto, Deus não pode ter decretado estas decisões e nem mesmo tê-las conhecido antecipadamente. Desta forma, a teologia relacional rejeita não somente o conceito de que Deus preordenou todas as coisas (calvinismo) como também o conceito de que Deus sabe todas as coisas antecipadamente (arminianismo tradicional). Neste sentido, o assunto deve ser entendido, não como uma discussão entre calvinistas e arminianos, mas destes dois contra a teologia relacional. Vários líderes calvinistas e arminianos no âmbito mundial têm considerado esta visão da teologia relacional como alheia ao cristianismo.
A teologia relacional traz um forte apelo a alguns evangélicos, pois diz que Deus está mais próximo de nós e se relaciona mais significativamente conosco do que tem sido apresentado pela teologia tradicional. Segundo os teólogos relacionais, o cristianismo histórico tem apresentado um Deus impassível, que não se sensibiliza com os dramas de suas criaturas. A teologia relacional, por sua vez, pretende apresentar um Deus mais humano, que constrói o futuro mediante o relacionamento com suas criaturas. Os seres humanos são, dessa forma, co-participantes com Deus na construção do futuro, podendo, na verdade, determiná-lo por suas atitudes.
Contudo, a teologia relacional não é novidade. Ela tem raízes em conceitos antigos de filósofos gregos, no socinianismo (que negava exatamente que Deus conhecia o futuro, pois atos livres não podem ser preditos) e especialmente em ideologias modernas, como a teologia do processo. O que ela tem de novo é que virou um movimento teológico composto de escritores e teólogos que se uniram em torno dos pontos comuns e estão dispostos a persuadir a igreja cristã a abandonar seu conceito tradicional de Deus e a convencê-la que esta “nova” visão de Deus é evangélica e bíblica.
Mesmo tendo surgido como uma reação a uma possível ênfase exagerada na impassividade e transcendência de Deus, a teologia relacional acaba sendo um problema para a igreja evangélica, especialmente em seu conceito sobre Deus. Embora os evangélicos tenham divergências profundas em algumas questões, reformados, arminianos, wesleyanos, pentecostais, tradicionais, neopentecostais e outros, todos concordam, no mínimo, que Deus conhece todas as coisas, que é onipotente e soberano. Entretanto, o Deus da teologia relacional é totalmente diferente daquele da teologia cristã. Não se pode afirmar que os adeptos da teologia relacional não são cristãos, mas que o conceito que eles têm de Deus é, no mínimo, estranho ao cristianismo histórico.
Ao declarar que o atributo mais importante de Deus é o amor, a teologia relacional perde o equilíbrio entre as qualidades de Deus apresentadas na Bíblia, dentre as quais o amor é apenas uma delas. Ao dizer que Deus ignora o futuro, é vulnerável e mutável, deixa sem explicação adequada dezenas de passagens bíblicas que falam da soberania, do senhorio, da onipotência e da onisciência de Deus (Is 46.10a; Jó 28; Jó 42.2; Sl 90; Sl 139; Rm 8.29; Ef 1; Tg 1.17; Ml 3.6; Gn 17.1 etc). Ao dizer que Deus não sabia qual a decisão de Adão e Eva no Éden, e que mesmo assim arriscou-se em criá-los com livre arbítrio, a teologia relacional o transforma num ser irresponsável. Ao falar do homem como co-construtor de Deus de um futuro que inexiste, a teologia relacional esquece tudo o que a Bíblia ensina sobre a queda e a corrupção do homem. Ao fim, parece-nos que na tentativa extrema de resguardar a plena liberdade do arbítrio humano, a teologia relacional está disposta a sacrificar a divindade de Deus. Ao limitar sua soberania e seu pleno conhecimento, entroniza o homem livre, todo-poderoso, no trono do universo, e desta forma, deixa-nos o desespero como única alternativa diante das tragédias e catástrofes deste mundo e o ceticismo como única atitude diante da realidade do mal no universo, roubando-nos o final feliz prometido na Bíblia. Pois, afinal, poderá este Deus ignorante, fraco, mutável, vulnerável e limitado cumprir tudo o que prometeu?
Com certeza a visão tradicional de Deus adotada pelo cristianismo histórico por séculos não é capaz de responder exaustivamente a todos os questionamentos sobre o ser e os planos de Deus. Ela própria é a primeira a admitir este ponto. Contudo, é preferível permanecer com perguntas não respondidas a aceitar respostas que contrariem conceitos claros das Escrituras. Como já havia declarado Jó há milênios (42.2,3): “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Quem é aquele, como disseste, que sem conhecimento encobre o conselho? Na verdade, falei do que não entendia; cousas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia.”
Fonte: Revista Ultimato

14 comentários:

Ezequias Lourenço disse...

A paz do Senhor a todos! Depois de algum tempo, passo outra vez por aqui. Achei muito convincente e equilibrado o comentário e posicionamento do editor dessa nota.

Em momento algum polarizou a questão

Com relação ao lívre abítrio, Erasmo Desidério, mais conhecido como Erasmo de Roterdã, no séc. XVI, escreveu um livro chamado "o lívre arbítrio". Eu o recomendo.
Nele se desconstrói essa tese.

Aceitamos o lívre arbítrio sem pensar nas implicações dessa crença...isso precisa ser melhor debatido. Sugiro a alguém que elabore um estudo sobre o assunto...

Pr.Guedes,postei algumas novas mensagens no meu blog. Inclusive uma que vou ministrar hoje a noite em um congresso.

Estou sentindo sua falta por aqui...comente alguma coisa.

Estou com algumas palestras e mensagens gravadas no Youtube...

Que Deus continue vos abençoando.

Eduardo Medeiros disse...

prezado guedes, teologia é uma "ciência" dinâmica; ele se constrói e se faz quando o contexto social e histórico das comunidades de fé necessitam de novas respostas.

partindo dessa compreensão, a teologia relacional é isso, uma tentativa de dar respostas que a teologia clássica calvinista e arminiana não dão diante das tragédias naturais dos últimos tempos.

então, não julgo uma teologia como falsa ou verdadeira, apenas se ela responde ou não às indagações existenciais de quem tem fé.

o nobre augustus é sincero ao dizer que

"Com certeza a visão tradicional de Deus adotada pelo cristianismo histórico por séculos não é capaz de responder exaustivamente a todos os questionamentos sobre o ser e os planos de Deus. "


abraços

Pastor Guedes disse...

Caro Eduardo,

É sempre bom ter você por aqui.

A heresia também é dinâmica. Basta ver o que aconteceu no mundo religioso no século XIX, por exemplo. Diga-me, no seu modo de ver, qualquer tipo de teologia é aceitável? Mesmo aquela que não consegue responder as inquietações do homem moderno (ou de seu tempo) e ainda é oposta à Revelação?

Deixemos calvinismo e arminianismo de lado, posto que o estudo da Teologia vai para além desses pontos de vista. Você concorda que o mesmo contexto social e histórico pode construir heresias, falsas concepções sobre Deus e deconstruir a verdade apresentada na Bíblia? Quem seria o arbitro nessas questões? A Bíblia, a Revelação. E a melhor teologia é aquela que mais se aproxima da Palavra de Deus?

Partindo do princípio de que tudo que se fala e se produz em nome de Deus é teologia, e que todas as tentativas de interpretação da Bíblia ou do Ser de Deus são válidas e aceitáveis, não teremos nunca heresias e todas as teologias serão aceitas.

Pensemos biblicamente. Não lhe parece, através da Bíblia e não Calvino ou Armínio, que Deus é Soberano e Onisciente, Onipotente e Unipresente? E que a Teologia Relacional falhou na sua tentativa de reinterpretar Deus?

Abraço.

SANDRO LUIS DO ESPIRITO SANTO disse...

PREZADO PASTOR

A PAZ DO SENHOR,

NA VERDADE, SEMPRE O HOMEM PROCURA ALGUMA JUSTIFICATIVA OU DESCULPA.

ENQUANTO JESUS NÃO VIER, SEMPRE IRÃO SURGIR NOVAS CORRENTES TEOLÓGICAS.

É AQUELE NEGÓCIO, PARA NÃO FICAR A MESMA COISA É PRECISO CRIAR UM CHAMARIZ E ARGUMENTAÇÃO PARA PERSUARDIR E PRENDER O POVO.

MEUS IRMÃOS, VAMOS FICAR SOMENTE COM A PALAVRA DO SENHOR ! E ISSO JÁ BASTA.

http://sandrocristao.blogspot.com

Pastor Guedes disse...

Ezequias,

Obrigado por sua participação.

Estarei visitando seu blog sim.

Aproveito para lembrar que lá naquele post sobre dinossauros tem uma pergunta para você, ok?

Paz do Senhor!

Abraço.

Pastor Guedes disse...

Caro Sandro,

A Paz do Senhor!

Sou grato por sua participação e pela sua amizade.

Que Deus continue abençoando sua vida e dando-lhe inspiração para escrever textos edificantes em seu blog.

Abraço.

Alberto Couto Filho disse...

Abençoamado Pr. Guedes,
A paz
Diga que não estava morrendo de saudades da minha inteligente mordacidade.
“Me voici de retour de vacances”
Feliz - em razão da nova casa que estou construindo, pela graça e vontade soberana de Deus;
Sem tempo - para rever textos já preparados para postar, por idas e vindas à construção. Quando muito, apenas comentarei, até a conclusão da obra;
Intrigado - por sentir o fedor:
a) de uma manifesta intenção de minimizar a confiança e a fé dos crentes no Senhor Deus, o Todo-Poderoso, ao pretenderem atribuir-Lhe uma humanidade que, definitivamente Ele não possui – não querem aceitá-Lo como onipotente, onipresente, soberano, imutável, verdadeiro, bom, justo, santo e perfeito;
b) de um interesse em que a nossa fé se apóie na sabedoria humana e não mais no poder do Altíssimo (1Co 2:5);

Alberto Couto Filho disse...

c) do empenho de certos teólogos em fazer com a palavra da cruz não seja admitida como “o poder da Deus”, por nós que fomos salvos. Eles não admitem que a sabedoria dos sábios e a inteligência dos instruídos sejam superadas pela loucura que é a palavra da cruz.
Espaventado, ao perceber que teologastros de plantão, prováveis vítimas das síndromes do psitacismo, estão a escrever e a proferir palavras sem a necessária mentalização das idéias por elas representadas, dizendo-nos que aqueles que têm fé teriam, nesta tal teologia relacional, as respostas diante das tragédias hodiernas. Que fé é essa?
Acredito mesmo que tal convicção seja resultante de um espasmo psitiatico – nada que uma simples sugestão não venha a contornar. Senão, consideremos:
Teria havido na China, há mais de 450 anos, quando de um histórico terremoto em que 800.000 pessoas sucumbiram, muitos questionamentos sobre os planos de Deus? Há um pouco mais de um século morreram cerca de um milhão de pessoas, ainda no solo chinês, vítimas de uma catastrófica inundação – Teria havido muitos questionamentos sobre o ser de Deus? Trezentas mil vidas foram ceifadas há 14 anos, no Paquistão, atingidas por um ciclone. Dá para imaginar as heresias resultantes destas tragédias?

Alberto Couto Filho disse...

Lembra-se, amigo, da carta aberta do PR. EROS ao RICARDO GONDIM?
Nobres e heréticos, deistas acochambrados misturam, hoje, seus pensamentos neo-ortodoxos, transformando-se em magos, para criarem suas estranhas teologias e, em decorrência, em dissimuladas seitas que só desmoralizam o cristianismo – John Sanders e Clark Pinnock, lá fora; Gondim, Augustus e tietes (admiradores) aqui no Brasil.
Alguns desses, serão considerados (se já não o são) os heresiarcas dessas seitas

É do padre francês François Varillon a frase abaixo:
"A religião sem moral desvia-se, ou melhor, inverte-se em magia"

Prazer em estar contigo neste seu espaço inteligente.
A paz
Alberto

Ps. Foi o amigo que me pediu uma recomendação sobre literatura infantil?
Creio que sim – O livro, de autoria da Sylvia Orthof tem o título bastante sugestivo: MARIA VAI COM AS OUTRAS.
Ele é da coleção Lagarta Pintada, da Editora Ática. Recomende-o.

Pastor Guedes disse...

Caro Alberto,

A Paz do Senhor!

Amigo, que saudades...

Acabei de responder seu email e falar da minha viagem à Cidade Maravilhosa.

Amado, já falei tanto e tantas vezes contra essa falácia chamada Teísmo Aberto e já escrevi tanto contra esses homens que a defendem que fico até sem palavras para referendar seus três ótimos comentários.

Você voltou com tudo Alberto!!! Cada vez mais provocante e mais indócil: uma fera indomável na arte de escrever. Tenho pena de cair na tua pena rsrsrsrsrs

Forte Abraço.
No Amor de Cristo.

P.s. Quanto ao livro infantil, não foi eu não, mas valeu a dica.

Carlos Torres disse...

Venho aqui agradecer a sua honrosa visita ao meu espaço virtual.
Estou edificado com o que vi aqui, parabéns pelo grande Trabalho que o Pr. faz aqui!
Já estou lhe seguindo.

Sobre o post. Acho que todos nós temos um pouco do Calvinismo e do Arminianismo. Mas a maravilhosa GRAÇA derramada por DEUS em nossas vidas nos faz ver que DEUS é SOBERANO E ABSOLUTO e o seu amor imutável é sua essência.

Como diz lá Ef 3:19 - Conhecer o amor de CRISTO que excede todo conhecimento para que fique cheio de toda plenitude de DEUS.

Graça e paz! DEUS abençoe Ricamente seu Ministério.

planosdivinos.blogspot.com

Pastor Guedes disse...

Caro Dc. Carlos Torres,

A Paz!

Seja bem vindo!

Eu que agradeço por sua amizade e participação. Tenho certeza que temos muita coisa em comum e diferenças que fazem parte do debate teológico sadio.

Deus lhe abençoe.

Forte Abraço.
No Amor de Cristo!

o menor de todos os menores. disse...

Prezamigo pr. Guedes,

A paz de Cristo, o nosso Senhor!

É incrível encontrar no mercado evangélico, as terríveis mutações no pensamento de intrigantes conhecedores da história formada pela Bíblia, estes chamados de teólogos e ou doutores em divindade.

Carecemos a cada momento, nestes últimos dias do Final dos Tempos, de verdadeiros conhecedores de Deus, que deixem de lado as ilusões de uma participação social no local santo, preparado para cada um dos que forem fiéis até a morte.

Estão vendendo espaços especiais no terreno das mansões celestias. O homem continua com os sintomas medíocres que envolvem a qualquer ser sem o conhecimento mínimo sobre a grandeza de Deus.

O Senhor seja contigo, nobre pastor1

O menor de todos os menores.

Pastor Guedes disse...

Caro Pr. Newton Carpenteiro,

A Paz do Senhor!

Seja bem vindo sempre.

Suas palavras foram sábias e eu só tenho que agradecer sua visita ilustre.

Deus lhe abençoe.

No Amor de Cristo!