terça-feira, 5 de abril de 2011

RESPOSTA À TEOLOGIA DE MARCOS FELICIANO

Mapa apontando o domínio mercantilista no continente africano


A MALDIÇÃO SOBRE CANAÃ

Gn. 10.6: E os filhos de Cão são: Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã.

Gn. 10.15-19: E Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete; e ao jebuseu, ao amorreu, ao girgaseu, e ao heveu, ao arqueu, ao sineu, e ao arvadeu, ao zemareu, e ao hamateu, e depois se espalharam as famílias dos cananeus. E foi o termo dos cananeus desde Sidom, indo para Gerar, até Gaza; indo para Sodoma e Gomorra, Admá e Zeboim, até Lasa.

Prezados Amigos e Irmãos, dada a repercussão da fala do nobre deputado Marcos Feliciano e sua teologia ultrapassada, não dele propriamente, mas uma teologia que recebeu, comprometida com os grandes impérios e reinos do passado, e que durante séculos foi usada para explicar os abusos do mercantilismo e justificar a tirania dos povos europeus sobre as nações africanas, resolvi publicar esse estudo e pormenorizar alguns aspectos esquecidos pelos hermeneutas que seguem a linha felicianista.
  
Há muitas interpretações acerca do por que da maldição de Noé sobre o seu neto Canaã e dentre elas há a sugestão de que ele foi amaldiçoado por conta de um ato homossexual de seu pai Cam. Todavia, não vejo base escriturística para isso, portanto, gostaria de começar discorrendo sobre o fato de Noé não poder amaldiçoar o próprio filho. Diz a Bíblia que, ao saírem da arca, Deus abençoou os que foram salvos: “E abençoou Deus a Noé e seus filhos, e disse-lhes: Frutificai e multiplicai-vos e enchei a terra” (Gn. 9.1), logo, vemos aqui um princípio espiritual que, de acordo com Nm. 23.8 e 20 (“Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? E como denunciarei, quando o SENHOR não denuncia? Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu não posso revogar”), entendemos, por inferência, que Noé também não poderia amaldiçoar Cam. E o que dizer de Genesis 12.2,3 “E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.

Vemos dentro desse contexto que quando as Escrituras versam sobre a maldição de Canaã, estão preocupadas em justificar, dentro de um processo histórico, o juízo de Deus sobre os povos que habitavam a Palestina naqueles dias. Vejamos o que Deus diz a Abraão em Gn. 15.13-16: “Então disse a Abrão: Sabes, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos, mas também eu julgarei a nação, à qual ela tem de servir, e depois sairá com grande riqueza. E tu irás a teus pais em paz; em boa velhice serás sepultado. E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia (Almeida Revista e Corrigida Fiel). Uma geração, dada a longevidade dos contemporâneos de Abraão, correspondia a cem anos. O pai da fé viveu entre 2000 e 1900 e a quarta geração depois dele aponta para os dias do nascimento de Moisés (1520 a.C. seguindo a genealogia do Bispo James Usher) e de Josué e Calebe. Depois de servir aos faraós por 400 anos (quatro gerações) Israel deixa o Egito. Na realidade temos aqui um aspecto da paciência e longanimidade de Deus para com esses povos, dando tempo para seu arrependimento. Alguém poderia perguntar: “Como Deus pode ter sido longânimo para com esses povos se Ele não tinha nenhuma testemunha entre os cananeus para admoestá-los?” A resposta é que Deus tinha sim. Havia um sacerdote chamado Melquisedeque, na verdade um rei, um rei-sacerdote, figura enigmática, sem genealogia (segundo o autor aos Hebreus e que representa um tipo do Senhor Jesus) que quando Abraão venceu uma batalha para libertar seu sobrinho Ló, foi ao seu encontro levando pão e vinho para celebrar a vida e a justiça.

Quando os filhos de Israel tomaram Canaã, além de Deus cumprir a promessa aos patriarcas, estava também julgando o povo cananeu e seus descendentes que habitavam a terra prometida (hoje Palestina) por todos seus atos e cultos desumanos que praticaram durante séculos sem demonstrar arrependimento ou conversão ao Deus de seus pais, seus antepassados, apesar do efetivo sacerdócio de Melquisedeque, personagem histórico.

A arqueologia comprova que a destruição de Jericó e de outros termos dos reinos que Josué venceu foram resultado de uma grande investida militar sem precedentes nessa região.  Teólogos defendem que o modo como a geração de Josué e Calebe e seus exércitos devastaram a terra de Canaã só pode ter sido fruto de um juízo divino anunciado.

Portanto, dizer que o acontece na África é fruto da maldição de Noé sobre seu neto Canaã, é desconhecer a geografia antiga e a história recente quando ingleses e franceses, portugueses e holandeses extraíram as riquezas minerais desse continente e os submeteram à servidão, impondo mão de obra escrava, inclusive vendendo seus habitantes como moeda de troca, sem fornecerem a menor infra-estrutura para que evoluíssem como povo ou nação. Sequer ofereceram uma religião que os tirassem do animismo, da feitiçaria, da bruxaria, etc., e desse a eles um mínimo de dignidade, deixando o continente abandonado, pobre e vilipendiado. A maldição sobre os africanos se estabeleceu pelo abuso de poder dos países europeus (ditos cristãos) que para aumentar seus territórios e implantar o Estado Moderno, sobretaxou as colônias e negaram a elas um mínimo de infra-estrutura, levando suas riquezas e deixando-os cada vez mais pobres.

Maranata. Ora Vem Senhor Jesus!
Deus abençoe a todos.

15 comentários:

Natanael Lima disse...

Este meu amigo é nota 10! Quero ser assim quando crescer..rsrs!

Deus abençoe!

Nata.
natanaellima.blogspot.com

Pastor Guedes disse...

Natinha,

A Paz do Senhor!

Você já é grande, mas sua humildade não deixa você perceber isso e nem se ensoberbecer...rsrsrsrsrs

Deus lhe abençoe.

Marcello de Oliveira disse...

Shalom!

O texto é bíblico, pedagógico e atual. Infelizmente, vivemos numa geração analfabeta de Bíblia. Os crentes querem apenas sentir, e não pensar. Rui Barbosa, certa vez disse com maestria: Onde os meninos camparem de doutores, os doutores não passarão de meninos.

Nele, Pr Marcello

PROFESSOR VALDIR. disse...

A PAZ DO SENHOR PASTOR GUEDES.
COMO MEU PROFESSOR DA E.B.D, SEMPRE FALOU: "ELE PERDEU UMA OTIMA OPORTUNIDADE DE FICAR QUIETO"(FELICIANO).
ISSO MOSTRA O TOTAL DESPREPARO TEOLOGICO DESSE HOMEM, E ATÉ EMOCIONAL (DESEQUILIBRADO) DIGO ISSO ME REFERINDO AOS INSULTOS PROFERIDOS POR ELE DIAS ATRAS NA REDE.
MAS DOU GRAÇAS A DEUS PELA SUA VIDA PASTOR, A SUA E A DE VARIOS OUTROS 'APOLOGISTAS, BLOGUEIROS, HOMENS DE DEUS COMPROMETIDOS COM A PALAVRA DE DEUS'; EXCELENTE TEXTO QUE O SENHOR POSTOU, ESCLARECENDO BIBLICA/SOCIALMENTE/HISTORICAMENTE,SOBRE ESSE ASSUNTO, QUE COM CERTEZA
MEXEU COM O "MUNDO APOLOGETICO VIRTUAL" , QUE O SENHOR DEUS CONTINUE O ABENÇOANDO E O INSPIRANDO. SHALOM.

Eduardo Medeiros disse...

olá, guedes, tudo bem?

gostaria de dar meu parecer sobre o teu texto.

eu considero sua tese interessante mas com problemas.

"Vemos dentro desse contexto que quando as Escrituras versam sobre a maldição de Canaã...
... estão preocupadas em justificar, dentro de um processo histórico, o juízo de Deus sobre os povos que habitavam a Palestina naqueles dias"

ou seja, então na verdade canaã não foi amaldiçoado e o texto diz que foi amaldiçoado apenas para justificar o juízo de deus.

até aí posso concordar com você mas com uma diferença. historicamente eu não posso aceitar que o juízo de deus permitiria que crianças fossem assassinadas e mulheres cananeias tornadas escravas sexuais de soldados israelitas.

então, para mim o texto realmente quer justificar as guerras santas de israel contra os cananeus mas isso a partir da própria compreensão que eles tinham de deus e não que deus mesmo usou tal artifício.

você ainda diz

“Como Deus pode ter sido longânimo para com esses povos se Ele não tinha nenhuma testemunha entre os cananeus para admoestá-los?” A resposta é que Deus tinha sim. Havia um sacerdote chamado Melquisedeque"

prezado guedes, você não espera que uma figura tão enigmática que só é citada uma vez no pentateuco fosse mesmo capaz de ser testemunha do deus de israel para toda canaã!

sem falar de outros problemas:

como melquisedeque era sacerdote do deus altíssimo antes de próprio deus estabelecer o sacerdócio do culto a ele mesmo?

outra coisa, você diz que

"A arqueologia comprova que a destruição de Jericó e de outros termos dos reinos que Josué venceu"

eu não conheço nenhum arqueólogo sério que tenha encontrado algum vestígio de uma guerra tão vasta assim na palestina por aqueles tempos. você poderia citar algum (por favor, não vale arqueologo cristão apologista...rs)

bem, então nós concordamos em um ponto e eu discordo de outros. no final, no foco principal estamos de acordo.

abraços

guedes, eu também escrevi sobre o assunto no caminhosdateologia.blogspot.com, mas pelo ponto de vista do simbolismo dos nomes dos filhos de noé.

é uma outra vertente possível de discutir o tema que para mim é mais próxima do que realmente se deu na gestação do texto da maldição de canaã só por que viu o pai nu.

confere lá se puder.

Pastor Guedes disse...

Caro Eduardo,

Antes de responder, li seu artigo.

É uma pena que você entenda Noé e o dilúvio como mito. Não é essa a minha linha de raciocínio e interpretação das Escrituras. Jesus citaria um mito para descrever Sua Vinda? Acho pouco provável, pois quando foi tentado pelo diabo (em cuja existência você não deve acreditar) Ele usou a Palavra de Deus, portanto, quem defendeu ou citou Noé, Ló, Moisés e Jonas foi o próprio Jesus.

Defendo uma teologia simples bíblica e artigos como o seu tentando explicar "o mito" pelo significados dos nomes não me chamam atenção.

Entendo porque você tem dificuldade para entender o dilúvio. Seus comentários estão cada vez mais parecidos ao do Gondim e do Teísmo Aberto. É, de fato, o Gondim está ganhando espaço entre teólogos como você que têm sérias dificuldades em aceitar que um Deus de Amor também possa fazer Justiça. Só falta você chamá-lo de "demônio" também!

Abraão é aceito por todo o povo judeu como personagem histórico e por que não o Melquisedeque que veio ao seu encontro e lhe trouxe pão e vinho?

Os nomes dos arqueólogos que tenho são cristãos sim e você já os conhece.

Percebi em seu artigo algumas críticas ao meu. Fique à vontade...acho que você é melhor teólogo que eu.

Deus lhe abençoe.

Abraço.

Pastor Guedes disse...

Caro Pr. Marcello,

Shalom.

Agradeço por sua visita ilustre e por seu comentário sempre bem vindo.

Não esqueci de assistir seu vídeo. Estou em um hospital com o meu filho (vai passar por uma cirurgia) e logo que eu saia daqui, prometo assistir e deixar um comentário.

Forte Abraço.

Pastor Guedes disse...

Caro Amigo Pr. Valdir,

A Paz do Senhor!

Infelizmente, o nosso irmão andou se perdendo em suas declarações e agora está afirmando que foi um auxiliar dele que publicou aquilo e não ele. O pior é que ele se diz doutor em Teologia e tem um seminário onde é uma espécie de reitor, e mais: escreveu uma Teologia Sistemática.

Agradeço a Deus por sua vida e por sua amizade.

Forte Abraço.
No Amor de Cristo!

Anônimo disse...

Un abrazo querido Pastor; me ha encantado leerle de nuevo.Gracias por tanta sabiduría compartida con todos nosotros.
Bendiciones del Señor para toda su familia.

Pastor Guedes disse...

Caro Juan,

Agradeço a Deus por sua amizade e pelos seus comentários simpáticos.

Dios le bendiga hermano!!!!


Abraço

Eduardo Medeiros disse...

guedes, sobre a sua pergunta

"Jesus citaria um mito para descrever Sua Vinda? Acho pouco provável"

sua pergunta é pertinente. mas temos que notar que o significado do termo "mito"como o compreendemos hoje é moderno e não é a mesma dos contemporâneos de jesus.

o mito não é uma mentira, é um relato dentro do conhecimento dos povos que os criaram para explicar uma realidade real e histórica. até hoje nós ainda produzimos nossos mitos.

ou seja, a explicação do mundo naquele tempo era mitológica, creio que isso está bem estabelecido nos atuais estudos bíblicos e da religião e isso não invalida em nada o kerigma de jesus.

você diz que
"Entendo porque você tem dificuldade para entender o dilúvio"

como eu disse antes, o dilúvio como fato histórico existiu, está comprovado pela arqueologia.

os mitos foram escritos pelos povos antigos para explicar o fenômeno que eles não compreendiam como natural. lembre-se que naqueles tempos, todos os fenômenos naturais eram tidos como sobrenaturais, vindo dos deuses. por isso mesmo todos os povos antigos criaram mitos sobre o dilúvio. inclusive os mitos babilônicos são bem parecidos com o genesis.

mas uma vez, isso não desmerece a narrativa bíblica.

meu querido, não sou discípulo do gondim, do kivitz ou similares, apenas vejo no que eles dizem, teses que não deveriam ser de cara desprezadas como heresia.

outra coisa, guedes, é que considerar um personagem histórico não quer dizer que ele tenha sido.

como as narrativas bíblicas (e também dos mulçumanos que tem por pai o mesmo abraão) são nitidamente religiosas, teríamos que ter uma comprovação histórica da existência dos patriarcas. mas essa comprovação não existe(pode vir a existir).

mas ao que parece, os patriarcas devem ser mesmo personagem míticos, assim como foram "rômulo e remo" os "fundadores míticos" para os romanos.

mas o que eu quero que você entenda do meu modo de pensar é que eu entendo que o mito bíblico não invalida a mensagem existencial que está por trás dos personagens e narrativas bíblicas.

e que também não estou dizendo que tudo na bíblia é mito, claro que não. mas como a compreensão dos povos que escreveram livros religiosos milenares(como a bíblia) era mítico, logo, a compreensão da história para eles também era mítica.

este é uma assunto vasto que não dá para discutirmos aqui, não é, mas fica aí uma pincelada para você entender meu modo de pensar.

Eduardo Medeiros disse...

para terminar:

a minha crítica ao seu texto nunca é uma crítica pela crítica, ou uma crítica raivosa, mas sempre, uma crítica de ideias, esteja certo disso.

o fato de você não se "impressionar" com o texto que eu escrevi demonstrando como os significados simbólicos dos nomes de sem, cã e jafé podem nos dar pistas do que o autor bíblico queria dizer também não é da sua parte uma crítica ao que escrevi?

você pelo menos parou um minuto para meditar nos significados dos nomes e como eles se encaixam na história toda ou você foi logo rechaçando a ideia por discordar do que você acredita?

eu sei que isso é uma reação normal e humana; aquilo que vai de encontro com o que acreditamos é logo desprezado.

e eu posso dizer isso tranquilamente pois eu já fiz muito isso. já segui a linha de pensamento que você hoje segue mas como gosto de confrontar ideias e argumentos, chegou um momento em que eu percebi que ela não era totalmente satisfatória como explicação da história bíblica.

é claro que não estou dizendo que só por que para mim ela não era mais satisfatória, que de fato, ela não seja satisfatória para muitas outras pessoas e que o modo de eu ler as escrituras é o único certo.

talvez você ainda não tenha percebido, meu amigo, mas eu gosto mesmo é da dialética como caminho para crescermos em conhecimento.

eu sempre digo que eu só aprendo em "confronto" com pessoas que pensam diferente de mim, seja para fortalecer o que eu creio seja verdade ou para desconstruir a minha verdade.

e vamos combinar?

"acho que você é melhor teólogo que eu."

não é necessário ficarmos nos instigando com frases assim cheias de indisfarçável ironia.

você sabe que eu não sou teólogo, assim como eu sei que você também não é. a não ser, é claro, que você tenha alguma tese teológica original publicada e eu não conheço ainda. eu não tenho...kkkk tá vendo, acabei ironizando também...kkkkkkkkk

vamos deixar essa besteira e vamos dialogar como pessoas inteligentes(que aí sim, sei que sou e sei que você é).

abraços

Pastor Guedes disse...

Caro Eduardo,

É verdade, fui irônico ao lhe chamar de teólogo e ao me definir como tal.

Conheço a ideia de mito como narrativa simbólica e é exatamente isso que eu quis dizer: não creio que Jesus tratasse Adão, Eva, Abel Noé, Abraão, Isaque e Jacó, como mito somente porque não tem comprovações da arqueologia.

Eduardo, a teologia que você defende é muito racional e própria dos liberais, dos quais não sinto a menor atração (tal qual o seu texto sobre interpretar a maldição de Canaã a partir dos significados dos nomes) e repilo.

Francamente comparar a história bíblica dos patriarcas com "Rômulo e Remo"...Faça-me um favor!

Não sinto-me ameaçado por suas colocações e nem estou pensando em mudar o modo de interpretar a Bíblia. Teologias como a sua, negam Adão como personagem histórico e afirmam a queda como uma narrativa simbólica para explicar a existência do bem e do mal; negam a existência dos milagres tais como estão descritos nas Escrituras, resumindo tudo a uma forma judaica de ver as coisas, os acontecimentos, e de justificar cada ato registrado como uma maneira de explicar porque Israel é o povo escolhido, etc.

Gostaria muito que você soubesse que não sou afeito a esse tipo de teologia. Apenas isso. E acho pouco provável que essa "dialética" possa trazer resultados satisfatório para mim. Não creio e não quero!

Conversar como pessoa inteligente para mim é defender a inspiração plenária das Escrituras e tê-la como "a inerrante e infalível Palavra de Deus". Coisa que você não defende.

Os liberais acham que a Bíblia é muito densa e muito cheia de leis, narrativas de guerras, de sangue, de milagres, de santificação e absurdos, não é?! Pois bem, e o que fazem? Negam os milagres explicando através de lógicas (como a sua) e perdem a fé.

Fiquemos com a Palavra, meu amigo, com a Palavra.

Já deixei meu email em outro comentário para discutirmos melhor. Você escreve textos muitos longos rsrsrsrs e todos em discordância do que escrevo. Logo, seria melhor discutirmos isso em outro fórum. O que acha?

Meu email: pastorguedes@gmail.com

Abraço.

samuel.buelblogspot.com disse...

expor minha vaidade teológica? ""pra que"" ? pra dizer que sou entendido em bíblia pra que?me agigantar na soberba do liberalismo? pra que? Qual é a epstemologia correta? Seja liberal ou fun damentalista, não importa!!! Temos um desafio a frente, olhemos a nossa volta há famintos de pão? há sedentos? há pessoas dormindo no relento? O que poderíamos fazer para ajudar essas pessoas?Quem é o melhor ou o maior teólogo? Sem dúvida é aquele que estende suas mãos ao necessitado efetivamente neste plano dos sentidos.
SAmuel Buel pequenino vaso em processo de maturação

Pastor Guedes disse...

Caro Samuel Buel,

A Paz do Senhor!

Agradeço por mais essa visita e pelo excelente comentário.

Como bom cristão e bom filósofo que é, você sabe como o homem é vaidoso e onde essa vaidade tem origem. A serpente foi e é sutil, surpreende com sua astúcia até no meio teológico (liberal) distorcendo a Palavra de Deus e envenenando o homem com a pretensa ambição de que um dia saberá tudo! Ledo engano!

Deus lhe abençoe Amigo.
No Amor de Cristo!