quarta-feira, 24 de junho de 2015

PERSEGUIÇÃO: ÓDIO A ISRAEL, DESPREZO PELA IGREJA



Como é do conhecimento de muitos, o mundo está se unindo contra o governo de direita do Estado de Israel e alinhando seus discursos a favor da Autoridade Palestina. Não bastassem os esforços de cantores, celebridades e intelectuais que boicotam Israel em suas apresentações, agora vê-se um movimento pró-Palestina jamais visto. Também vê-se uma perseguição institucional, ainda que tácita no momento, contra a Igreja e seus valores e princípios cristãos.

Não ignoro os abusos do governo ditatorial israelense, principalmente a forma como trata os cidadãos palestinos em suas fronteiras. Quem não sabe que Israel não cumpre o acordo de Oslo? Quem não conhece o avanço dos assentamentos de israelenses em terras não permitidas? Contudo, conhecendo as Escrituras e sendo sabedores de que o mundo inteiro voltar-se-á contra o povo judeu no fim dos tempos, basta-nos orar pelo futuro da nação de Israel e pelo mundo. Difícil é defender as atrocidades que se cometem dentro dos limites do Estado de Israel, mais difícil ainda é não entender que Israel também precisa se defender de um Estado terrorista que é o caso da Autoridade Palestina.

Li, alhures, uma carta do ex-ministro dos Direitos Humanos, Paulo Pinheiro, tentando convencer Gilberto Gil e Caetano Veloso a não se apresentarem em Israel. Na carta, o também membro da Comissão da Verdade, cita a violência contra as crianças e a imoralidade dos muros que chegam a oito metros de altura para isolarem os cidadãos palestinos. Todavia, não li nada do missivista, com a mesma ênfase, sobre o Estado Islâmico e sobre a morte de cristãos que acontecem diariamente no Iraque e noutras regiões do Oriente Médio. Também não vi a mesma preocupação de Roger Waters, fundador do Pink Floyd, outro que escreveu aos artistas brasileiros, com os milhares de cristãos, sejam católicos ou protestantes-evangélicos, mortos por crucificação, apedrejamento, afogamento ou sendo carbonizados. E o que dizer das centenas de mulheres estupradas por mais de dez vezes no mesmo dia ou o que pensar sobre a prostituição forçada, onde os enviados da ONU trocam comida por sexo com mulheres e jovens adolescentes? Muitas dessas mulheres e jovens estão cometendo suicídio por não aceitarem ou não suportarem a condição de prostituição imposta.

O ódio a Israel e aos demais judeus espalhados pelo mundo crescerá de modo proporcional ao desprezo pela Igreja e seus valores e em breve uma coisa estará relacionada à outra. Não falo do cristianismo nominal e instituído enquanto religião "oficial", mas, sim, de um Cristianismo puro e simples, livre das amarras com governos e movimentos secularizados, materialistas e políticos. O mundo marcha a passos largos para uma ultra-secularização, onde os valores da sociedade cristã, tendo como base a tradição chamada judaica-cristã do primeiro século, serão abolidas e uma minoria será perseguida até ser esmagada totalmente.

A saída para Israel e para a Igreja está em um Rei que virá e um Reino que será estabelecido. A solução é continuar tendo esperança, orando e crendo que Jesus, o judeu sem ódio, o noivo esperado, virá arrebatar seu povo das mãos de um governo mundial totalitário e implantar o Seu Reino de Justiça e Paz.

Maranata. Ora Vem Senhor Jesus!