“Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, mas estás morto. Sê vigilante e confirma o restante que estava para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus”.
O texto acima faz parte da carta dirigida ao anjo da igreja, o pastor da igreja de Sardes. Entende-se na leitura das cartas dirigidas às igrejas da Ásia que o conteúdo estende-se à membresia e ao estado da congregação. Assim como a igreja de Sardes tem muita igreja, em nossos dias, que vive apenas de fachada e de marketing e mídia. Pensando nisso, comecei a avaliar o que pode levar uma igreja a adoecer e morrer. Tentei reproduzir aqui o perfil de uma igreja moribunda ou morta e de uma liderança sem vida.
Para nossa reflexão: Que carta o Senhor Jesus escreveria para nossas igrejas hoje ou para as lideranças que aí estão?
Perfil das Igrejas que Estão Morrendo.
Igrejas que reduzem o tempo destinado à exposição da Palavra e trocam a Palavra por teatros, jograis e coreografias;
Igrejas que enfatizam o louvor em detrimento do ensino e desprezam a centralidade da Mensagem da Cruz;
Igrejas que acolhem a teologia da prosperidade e empobrecem espiritual e doutrinariamente;
Igrejas que dão ênfase exagerada aos dons espirituais em detrimento da reflexão teológica;
Igrejas (ditas cristãs) que negam a Trindade como rezam as Escrituras Sagradas;
Igrejas que perderam o compromisso com o Evangelismo e Missão;
Igrejas cujo amor pelas almas foi suplantado pelo amor aos cargos eclesiásticos e políticos;
Igrejas cujo sentimento de doação ao próximo, foi sepultado pelo compromisso com seu próprio ego, visão ministerial e projetos;
Igrejas que trocaram a vida piedosa de oração pela agenda de inúmeras festas, algumas de caráter judaico, como se fossem judeus ortodoxos;
Igrejas que perderam o compromisso com a adoração e a consagração de seus membros em nome de uma liturgia oca de significado, vazia, sem base bíblica;
Igrejas que dizem possuir ministérios criativos, mas desprezam o dinamismo do Espírito explícito nas páginas do Livro Sagrado;
Igrejas que optam pelos pobres em nome de uma teologia que alega lutar pela igualdade e inclusão social, mas que, se preciso for, pega em armas para derramar sangue em nome da justiça;
Igrejas que optam pelos ricos, visando os altos e gordos dízimos, para em nome de Deus construir catedrais, onde o ofertante pobre fica em pé ou assenta-se nos últimos bancos;
Igrejas que defendem o casamento entre homossexuais e o aborto;
Igrejas que defendem o homossexualismo no sacerdócio;
Igrejas que tratam o pobre de “irmãozinho” e o rico de “doutor”;
Igrejas que têm opção preferencial pelos formados, políticos e celebridades;
Igrejas que defendem a frouxidão moral frente ao pecado e alargam a porta que Cristo declarou estreita;
Igrejas que sob pretexto de contextualização, mundanizam-se e, nem evangelizam e nem se contextualizam de fato, mas perdem seus membros para as práticas mundanizantes;
Igrejas que priorizam o caixa e não o altar;
Igrejas que pregam liberdade, mas encontram-se presas a escândalos;
Igrejas que escondem suas mazelas nos porões da história da denominação;
Igrejas que fracassam na ação espiritual, social e doutrinária, porque trocaram a visão de seus pioneiros;
Igrejas que vivem de novas “unções”, tais quais: unção da conquista, unção de ousadia, unção da multiplicação;
Igrejas que aumentam em número e diminuem em calor humano;
Igrejas que crescem em patrimônio, mas decrescem em Graça;
Igrejas que avolumam propriedades, mas perdem a essência de ser Igreja;
Igrejas que trocam a Palavra Escrita pela “palavra confessada”;
Igrejas que pregam cura, mas são doentes doutrinariamente;
Igrejas que têm destacada expressão na mídia, mas são omissas na práxis;
Igrejas que defendem a ortodoxia, mas mentem na ortopraxia;
Igrejas cuja liderança visa lucro e não o bem estar espiritual do rebanho;
Igrejas cujos pastores visam a permanência perpétua no poder;
Igrejas cujos líderes promovem os parentes e perseguem e matam os profetas;
Igrejas cujos obreiros descobrem no ministério uma fonte de lucro e desprezam “as mesas”, isto é, o serviço aos santos.
Graças a Deus que mesmo em Sardes ainda há gente comprometida com o Reino e que guardaram as suas vestes sem mancha e que andarão de branco, porquanto são dignas disso.
“Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso. O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas”.
Maranata. Ora Vem Senhor Jesus!
Deus abençoe a todos.
6 comentários:
Texto lindo demais e real na sua excência.Parabens pastor Guedes.Estamos esperando o senhor em Lins,graça e paz.....
A Paz de Cristo, Pr. Guedes
Parabéns pelo excelente texto!!!
VERDADEIRAMENTE,
A Igreja de Jesus Cristo é a assembleia dos que aceitam o Evangelho do reino de Deus.
Há cabritos entre as ovelhas.
Há joio no meio do trigo.
Pelos ensinamentos de Jesus sobre o seu reino, compreendemos perfeitamente este fato. Na Igreja há pessoas que nada têm a ver com o reino de Deus, e nem ao menos o conhecem. Mas nem por isso deixa a Igreja de ser preciosa para Deus.
Talvez seja mais fácil visualizar da seguinte maneira o relacionamento entre Cristo, os cristãos verdadeiros, a Igreja e o reino de Deus:
A. Representa a pessoa que "está em Cristo Jesus", pelo novo nascimento; portanto, cidadão do reino de Deus, que também pertence à Igreja.
B. Representa a pessoa que está na Igreja mas não está no reino de Deus; tampouco "em Cristo", visto que nunca passou pela experiência do novo nascimento.
C. Representa a pessoas que aceita o senhorio de Cristo e vive no reino de Deus, mas não se uniu a uma igreja cristã local.
É de suprema importância, para cada membro da Igreja de Cristo, determinar se sua relação com Cristo é de ordem espiritual ou social; se está na igreja ou está "em Cristo"; se nasceu de novo pela fé ou entrou na igreja por interesses pessoais.
A VIDA ETERNA DEPENDE DESTA RESPOSTA!
Afetuosamente,
Em Cristo,
***Lucy***
Estamos vivendo uma época de apostasia de proporção inigualável, igrejas abandonando a sã doutrina e adotando heresias destruidora. Maranata!
Por ventura quando o Filho do homem vier achara fé na terra? Disse Jesus.A crescente onda de exploração e abuso da fé, tem um grande risco de promover uma geração incrédula.Que Deus nos livre destes que se apostataram após o ídolo da riqueza e do poder.
A Paz do Senhor amado pastor Guedes!
Vou ser bem objetivo:
Temos a certeza de que a culpa não é de Deus, portanto, se não é de Deus fica evidente que algo está errado nas igrejas e isso são as pessoas que devem corrigir!
Agora, será se estão dispostos a deixarem o comodismo e serem autênticos cristãos?
Acredito que para servir ao Senhor exige renúncia, compromisso, seriedade, perseverança, temor, voluntariedade e acima de tudo amor, pois o Reino de Deus é tomado a força; assim creio, pois, ou sejamos completamente servos do Reino de Deus ou sirvamos de uma vez por todas o império das trevas! No Reino de Deus não há espaço para uma igreja que serve a dois senhores!
Lamento pelos que não saem de cima do muro!
Ja que muitos comentaram
eu também vou comentar
e é com certa tristeza
que tenho de concordar
ha muita igreja morrendo
isso faz Jesus chorar.
mas sei que tambem existe
igreja (pessoa) comprometida
que anuncia a esperança
que nos está garantida
espalhando a boa nova
e ganhando nova vida.
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