segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

SONETO DA FELICIDADE

Esse blog é uma homenagem à minha filha Sara Monalisa, que ainda encontra-se no ventre de sua mãe, mas que em breve desfrutará comigo o prazer de amar a Deus e a família, gostar de Bíblia, música e poesia, e quem sabe, teologia.

Seja bem vinda Sarinha. Papai te ama.

E para iniciar nosso blog, o Soneto da Felicidade:


De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.


Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento


E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama


Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.



Vinícius de Moraes

2 comentários:

  1. Anônimo30.12.11

    Também escrevo poesias. Eis algumas, porque são os meus comentários a respeito do que vejo e do que ouço nos arraiais dos santos:

    À idolatria pastoral

    Em longevos dias, idolatria constante,
    Homens chamados à verdadeira fé,
    Profetas enviados à horda errante,
    Que ora de Deus a igreja infante.

    Que hoje se atenham a verdade da fé,
    Pois que fazem do sangue uma expiação vacilante,
    Ó idolatria, o que te fazes permanecer em pé,
    No coração dos homens, da igreja, até.

    Posto que, ó Cristo, ainda cabeça,
    Elevado às alturas, à destra do Pai,
    Embora como tal ainda permaneça,
    Trocado foi, algures, por idolatria que te esqueça.

    A grei hodierna, estabelecida, nômade vai,
    À idolatria a adoração padeça,
    Oculto o Senhor, veracidade cai,
    Sobre ti, Laodicéia, o Ai. (Mat. 11:20-24; Apoc. 3:14-22)
    Sirleide da Rocha, Marialva, sábado, 8/11/2008 - 11:30Hs.

    CONFUSIONE

    Como quisera eu negá-Lo.
    Dizer-Te:- Não És. Refutá-Lo.
    No coração, e no mais íntimo do meu ser;
    Lançá-Lo na não existência, e Te esquecer.

    Seria tão fácil negar tudo.
    Dizer: Loucos! Ladrões! Que absurdo!
    Roubas-tes dos homens, a verdade;
    -Vossa religião, como as pagãs, não passa de nulidade.

    Como poderia eu fazê-lo?
    Negar-Te a glória, e esquecê-Lo?
    Se em tudo aos sentidos, é patente vê-Lo?
    Não seria loucura: - Não És! Dizê-lo?

    Óh homem, que a tudo complica.
    Mas, na Sagrada Palavra tudo se explica;
    Pois Ela é luz, que a tudo clarifica,
    E de Deus, O singelo, Ela exemplifica. (Eclesiastes 7:29; Sl 53:01 e 119:105)
    SIRLEIDE DA ROCHA, Marialva, 6ª feira, 14/11/2008 - 09:45Hs.


    Um Sonho Revelador


    Ao adentrar no Caminho, que em Cristo o autor,

    Na sua humana carne, o véu, nos consagrou.

    Em Laodicéia uma igreja, um período a viver,

    Chora desconsolada de decepção.



    Indaga de Deus: Cadê meu Senhor?

    Para onde o levaram, quem o roubou?

    Mostra-me a luz, preciso saber,

    Numa noite, num sonho, a revelação:



    Nas pradarias americanas, quando ainda infantil,

    Carroções a cavalos, representando o redil.

    Dois ou três líderes de rédeas na mão,

    A toda velocidade, fugindo de feroz perseguição.



    Lobos vorazes, negros como o abismo,

    De olhos vermelhos como o sangue das vítimas,

    Pulavam nas igrejas apressadas a fugir,

    Despedaçando entre os dentes, passageiros, os crentes.



    Do horror a curiosidade de segurança,

    Irei à frente, e verei o lugar,

    O terror domina a ainda criança,

    Nenhum palmo de chão se podia enxergar.



    Só uma matilha, milhares de milhares,

    Salivando e rosnando, a se preparar.

    Onde se pensava: Estaremos seguros,

    Só a morte aguarda quem ali chegar.



    Já Paulo dizia que de Satanás os ministros,

    Ministros de justiça se fariam,

    Ezequiel os chama de falsos pastores,

    Jesus: de mercenários dos lobos devoradores.



    No sonho, tremenda revelação:

    Todos unidos na mesma direção,

    Crendo fugir do inimigo cruel,

    Juntos se rebelam contra o céu.



    Como sair de Babilônia a cair?

    Abra a porta Àquele que bate,

    Ceia com Ele a vida à mesa ofertada,

    E vitória terás: Vida eterna no porvir.
    SIRLEIDE DA ROCHA

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  2. Prezada Sirleide,

    A Paz!

    Obrigado por acessar meu blog e pelo comentário deixado de forma poética.

    Deus lhe abençoe.

    No Amor de Cristo!

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